O ministro da Educação, Fernando Alexandre, afirmou esta segunda-feira, no Porto, que a ausência de computadores em algumas escolas não resulta de uma falta de recursos financeiros. Durante a sessão de encerramento do Fórum de Outono do INESC TEC, que discutiu o impacto da Inteligência Artificial na sociedade, o governante revelou ter solicitado um levantamento para compreender as razões por trás da falta de equipamentos.
“Não é por falta de recursos que alguma escola não tem computadores”, garantiu Fernando Alexandre aos jornalistas. Questionado sobre as causas dessa situação, o ministro explicou que irá investigar o que se passou, uma vez que os diretores escolares foram questionados sobre a necessidade de adquirir novos computadores. “Se faltam, não comunicaram a necessidade”, acrescentou.
O ministro reconheceu que, embora a situação não se deva à falta de verbas, existem áreas que precisam de melhorias, especialmente em relação aos computadores administrativos e das bibliotecas, que ainda são bastante antigos. “Tem havido, às vezes, um problema de gestão dos equipamentos”, disse.
Fernando Alexandre assegurou ainda que “não há um caso de uma escola que tenha pedido verba para comprar computadores que não tenha recebido apoio do Ministério”. Esta afirmação sublinha a intenção do governo em garantir que todas as escolas tenham acesso a recursos tecnológicos adequados.
No que diz respeito à Inteligência Artificial nas escolas, o ministro destacou que a estratégia em desenvolvimento não visa substituir os professores, mas sim complementar o seu trabalho. “Quem não usar a inteligência artificial vai estar em desvantagem”, alertou, sublinhando a importância de os alunos e o país acompanharem esta revolução tecnológica. O ministro vê a IA como uma ferramenta que pode personalizar o ensino, mas frisou que o papel do professor continua a ser fundamental nesse processo.
Sobre as manifestações de estudantes em defesa da ecologia e do fim das energias fósseis, Fernando Alexandre afirmou que Portugal é um exemplo em energias renováveis. Reconheceu que a falta de recursos fósseis foi uma desvantagem competitiva no passado, mas destacou os avanços do país nesta área. “O mundo não é só para os que cá estão agora, é para os que vêm a seguir também”, concluiu, referindo-se à importância de um futuro sustentável.
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Fonte: ECO





