A Havas e a WPP estão a avaliar a possibilidade de uma parceria ou negócio, segundo informações divulgadas pela AdAge. Ambas as empresas, quando questionadas pela AdWeek, optaram por não comentar sobre estas especulações.
A Havas, sob a liderança de Yannick Bolloré, já manifestou o desejo de expandir a sua escala, especialmente no que toca à compra e venda de media. Após a sua separação da Vivendi, em dezembro do ano passado, Bolloré afirmou que a empresa estaria aberta a fusões e aquisições “significativas”. A estratégia inclui a aquisição de participações em empresas concorrentes de marketing, com o objetivo de fundi-las e fortalecer a posição da Havas no mercado.
Nos últimos meses, a WPP tem atraído o interesse de investidores externos. A Redwheel, uma empresa britânica, adquiriu recentemente uma participação de 5,25% na holding. Atualmente, a WPP está avaliada em cerca de três mil milhões de libras, o que representa uma desvalorização de aproximadamente 80% nos últimos oito anos, conforme reportado pelo The Guardian.
No mercado financeiro, a WPP viu a sua cotação subir mais de 11% durante a tarde desta segunda-feira, enquanto a Havas registou uma queda de cerca de 0,85%. Recentemente, a Havas lançou uma joint venture com a Horizon, com o intuito de responder às crescentes exigências dos profissionais de marketing a nível global. Esta nova estrutura apresenta um faturamento global combinado de 20 mil milhões de dólares, posicionando-se entre os maiores investidores de media do mundo.
As especulações sobre o futuro da WPP surgem num contexto em que os principais players do setor estão a apostar numa estratégia de consolidação. O grupo Omnicom está prestes a concluir a aquisição da IPG por 13,5 mil milhões de dólares, criando assim a maior holding de publicidade do mundo. Além disso, a Dentsu está a considerar a venda de todos os seus negócios internacionais, segundo o The Guardian.
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Fonte: ECO





