Juros da casa atingem mínimo em dois anos e meio

Os juros associados aos contratos de crédito habitação registaram uma descida significativa em outubro, alcançando o valor mais baixo dos últimos dois anos e meio. Esta tendência de queda, que já dura 21 meses consecutivos, foi confirmada pelos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em outubro, a taxa de juro implícita nos contratos de crédito habitação caiu para 3,180%, uma diminuição em relação aos 3,228% de setembro. Este valor representa uma redução de 4,8 pontos base e marca o nível mais baixo desde abril de 2023. Desde o pico de 4,657% alcançado em janeiro de 2024, os juros da casa acumulam uma queda de 147,7 pontos base.

Para os contratos mais recentes, celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro também apresentou uma descida, passando de 2,873% em setembro para 2,850% em outubro. Este valor representa uma diminuição de 153 pontos base em comparação com o máximo de 4,380% registado em outubro de 2023.

Os dados do INE revelam que, para o financiamento da aquisição de habitação, a taxa de juro implícita desceu para 3,179%, uma queda de 4,7 pontos base face ao mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro também caiu, fixando-se em 2,850%, uma descida de 2,2 pontos base.

O valor médio da prestação mensal nos contratos de crédito habitação subiu ligeiramente, fixando-se em 394 euros, um euro acima do que foi verificado em setembro. Comparado com outubro de 2024, este valor representa uma diminuição de 10 euros, ou 2,5%. Do total da prestação, 194 euros correspondem ao pagamento de juros, enquanto 200 euros referem-se ao capital amortizado. É importante notar que, pelo segundo mês consecutivo, a componente de juros representa menos de 50% da prestação, algo que não acontecia desde abril de 2023.

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Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação também subiu um euro, fixando-se em 667 euros, em comparação com os 634 euros do mesmo mês do ano passado. O capital médio em dívida para todos os contratos aumentou em 684 euros, totalizando 74.180 euros. Para os contratos mais recentes, o montante médio em dívida foi de 165.593 euros, um aumento de 1.832 euros em relação a setembro.

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Fonte: Doutor Finanças

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