Nesta quarta-feira, as notícias em destaque abordam as novas regras propostas pela Câmara de Lisboa para o alojamento local, bem como os impostos ambientais que os portugueses têm de suportar. O novo regulamento, que será discutido no dia 27 de novembro, estabelece que as freguesias ou bairros com um rácio de dez ou mais unidades de alojamento local por cada 100 fogos ficam em contenção absoluta. Se o rácio for de cinco unidades para cada 100, considera-se que está em contenção relativa.
Com a aplicação destas novas regras, Lisboa terá seis freguesias em contenção absoluta: Santa Maria Maior, Misericórdia, Santo António, São Vicente, Arroios e Estrela. A freguesia das Avenidas Novas ficará em contenção relativa. Esta medida visa controlar o crescimento do alojamento local na cidade, que tem gerado preocupações sobre a habitação e a qualidade de vida dos residentes.
Além disso, os dados revelam que, em 2024, os portugueses pagaram, em média, 16 milhões de euros por dia em impostos com relevância ambiental. O Estado arrecadou um total de 5.855 milhões de euros em impostos ambientais no ano passado, representando 5,7% da receita total de impostos e contribuições sociais. Este valor é ligeiramente superior ao de 2023 e ultrapassa a média da União Europeia, que é de 5,2%.
Pedro Silva, especialista em Energia da Deco Proteste, alerta para o peso que esta fatura representa para os consumidores, sublinhando que, embora a desincentivação do consumo de combustíveis fósseis seja necessária, é fundamental que a sustentabilidade seja equilibrada em termos ambiental, económico e social.
Por fim, o CaixaBank anunciou a recondução de João Pedro Oliveira e Costa como CEO do BPI para um novo mandato de três anos, até 2028. A assembleia geral do banco está agendada para março ou abril do próximo ano, onde será formalizada esta decisão.
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alojamento local alojamento local Nota: análise relacionada com alojamento local.
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Fonte: ECO





