Bruno Castro, com 20 anos de experiência na proteção digital, alerta para as crescentes ameaças à segurança digital. A sua análise abrange o impacto dos deepfakes e o papel das redes sociais na disseminação de informações falsas, especialmente em períodos políticos e eleitorais. A utilização de inteligência artificial (IA) para criar conteúdos manipulados tem levantado preocupações significativas sobre a integridade da informação.
Os deepfakes, que são vídeos ou áudios falsificados que parecem reais, têm o potencial de enganar o público e influenciar decisões. Castro sublinha que a segurança digital não é apenas uma preocupação para as empresas, mas também para cidadãos comuns que consomem informação online. A proliferação de conteúdos falsos pode ter consequências graves, desde a desinformação até a manipulação de eleições.
A necessidade de estratégias robustas para proteger organizações e indivíduos é mais urgente do que nunca. Castro enfatiza que é vital que as instituições adotem medidas proativas para salvaguardar a segurança digital. Isso inclui a implementação de tecnologias avançadas e a formação de colaboradores para reconhecer e combater as ameaças emergentes.
Além disso, o papel das redes sociais na propagação de deepfakes não pode ser subestimado. As plataformas digitais têm a responsabilidade de monitorizar e remover conteúdos prejudiciais, mas muitas vezes falham em agir rapidamente. A colaboração entre empresas tecnológicas e especialistas em segurança digital é essencial para mitigar esses riscos.
A conversa com Bruno Castro destaca a importância de um ecossistema digital seguro, onde a verdade prevaleça sobre a desinformação. À medida que a tecnologia avança, a segurança digital deve ser uma prioridade para todos. Leia também: Como proteger a sua informação online.
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Fonte: Sapo

