A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 48 anos no distrito de Setúbal, suspeito de burla imobiliária com ganhos ilícitos que ultrapassam os três milhões de euros. O detido, que já tinha antecedentes por crimes semelhantes, foi apresentado a um primeiro interrogatório judicial, onde ficou em prisão preventiva, conforme comunicado oficial divulgado hoje.
A investigação, conduzida pelo Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, revelou que o suspeito, entre sinal, reforço de sinal e adiantamento de pagamento, terá recebido mais de três milhões de euros de compradores que aguardavam a conclusão de imóveis. Os casos em questão ocorreram no concelho de Palmela, onde o homem constituiu, em 2017, uma empresa dedicada à construção de empreendimentos imobiliários.
Segundo a PJ, o detido, na sua função de representante legal da empresa, recorreu a serviços de intermediários, como agentes imobiliários, para facilitar a venda dos imóveis antes da sua conclusão. Em algumas situações, o mesmo imóvel foi vendido a múltiplos compradores, o que levanta sérias questões sobre a transparência e a ética nas transações imobiliárias.
Este caso destaca a importância de uma vigilância mais rigorosa no sector imobiliário, onde práticas fraudulentas podem causar enormes prejuízos a cidadãos que confiam na legalidade das transações. A burla imobiliária não só prejudica os compradores, mas também compromete a credibilidade do mercado.
As autoridades continuam a investigar a fundo as atividades do suspeito e a sua rede de contactos, para garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados. A PJ apela à população para que esteja atenta e denuncie qualquer atividade suspeita relacionada com transações imobiliárias.
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Fonte: Sapo





