Governo vai “recalibrar” via verde da imigração após fracas emissões

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, anunciou que o Governo está a considerar “recalibrar” a chamada “via verde” da imigração, um programa que, em seis meses, apenas concedeu 800 vistos. Durante uma entrevista ao Público e à Renascença, o ministro reconheceu que os resultados iniciais não corresponderam às expectativas. “Acreditamos no sistema e que ele acabará por funcionar, mas se for necessário, o Governo fará os ajustes necessários”, afirmou.

O ministro também sublinhou que o Executivo está aberto a sugestões construtivas, embora considere “prematuro” avançar com a proposta do Partido Socialista para a criação de um novo visto de trabalho. A “via verde” da imigração foi implementada com o objetivo de facilitar a entrada de trabalhadores qualificados em Portugal, mas os números até agora indicam uma necessidade de revisão do processo.

Em outro ponto relevante, Benoit Gaillochet, do fundo Ardian, que detém a Ascendi, revelou o interesse da empresa em participar no projeto da terceira travessia do Tejo. O Governo planeia lançar uma nova concessão para este projeto quando a atual, gerida pela Lusoponte, terminar em 2030. Gaillochet destacou que a terceira travessia do Tejo está alinhada com a estratégia da Ascendi, embora o fundo tenha decidido não avançar com investimentos em alta velocidade em Portugal, considerando que não é a sua especialidade.

Por outro lado, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) reportou um aumento significativo de queixas de utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em relação ao acesso a exames em centros privados. Em 2023, já foram recebidas 78 queixas sobre discriminação, e a tendência é que este número ultrapasse as 100 até ao final do ano. As queixas estão relacionadas principalmente com a dificuldade em marcar e realizar exames, como ecografias e mamografias, com esperas que podem chegar a três ou quatro meses.

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Além disso, o cenário da vacinação nas farmácias está a gerar preocupações. Apesar de um investimento de sete milhões de euros por parte do Governo, as farmácias estão a administrar menos vacinas da gripe e da Covid-19 do que os centros de saúde. Até 18 de novembro, foram vacinadas duas milhões de pessoas contra a gripe e 1,2 milhões contra a Covid-19, números que, comparados com o ano anterior, mostram uma diminuição na vacinação contra o coronavírus.

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Fonte: ECO

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