Com a chegada do final de novembro, muitas famílias portuguesas veem o seu orçamento aliviado pelo subsídio de Natal. Este rendimento extra pode ser uma excelente oportunidade para quem deseja poupar e investir. Para os trabalhadores por conta de outrem que conseguem reservar este montante, a aplicação em fundos de investimento pode ser uma decisão vantajosa.
Embora um salário extra não seja suficiente para realizar um investimento significativo, ele pode servir como um impulso para iniciar uma estratégia de investimento no mercado de capitais. A combinação deste subsídio com as economias mensais pode resultar numa rendibilidade mais atrativa das poupanças.
Os fundos de investimento mobiliários destacam-se como uma opção interessante para quem procura uma abordagem de longo prazo. Com rendibilidades favoráveis, comissões acessíveis e uma fiscalidade simplificada, estes produtos são geridos por profissionais que selecionam ativos adequados ao perfil do investidor. Além disso, a oferta no mercado português é vasta, com diversas gestoras de ativos a disponibilizarem produtos variados.
Uma das principais vantagens de investir em fundos é a possibilidade de escolher produtos que se ajustem ao perfil de risco do investidor. Os fundos são classificados numa escala que vai de 1 a 7, onde 1 representa um risco muito baixo e 7 um risco muito alto. Para quem tem aversão ao risco, é aconselhável optar por fundos com uma classificação de 3 ou inferior, enquanto investidores mais dispostos a arriscar podem considerar fundos de risco 4 ou superior.
Atualmente, existem 285 fundos disponíveis no mercado português, divididos em 25 categorias. Aqui estão cinco categorias que podem ser adequadas para diferentes perfis de risco.
Os Fundos de Curto Prazo Euro, por exemplo, são uma alternativa segura aos depósitos a prazo, com riscos baixos e rendibilidades médias superiores a 2%. Estes fundos são ideais para quem procura manter o poder de compra do capital aplicado.
Para investidores conservadores que desejam um pouco mais de retorno, os fundos multiativos são uma escolha popular. Combinando ações e obrigações, estes fundos oferecem uma diversificação que pode reduzir o risco e aumentar as rendibilidades. Os Fundos Mistos Multi-Activos Equilibrados, por exemplo, têm apresentado rendibilidades médias de 7,3% ao ano.
Os Fundos de Poupança Reforma também são uma opção a considerar, com uma ampla gama de produtos que oferecem vantagens fiscais. Apesar de um histórico menos favorável, os últimos anos mostraram uma melhoria nas rendibilidades, com médias superiores a 6% nos prazos a um e três anos.
Para quem procura um investimento mais arrojado, os Fundos de Ações Nacionais têm demonstrado um desempenho notável, com rendibilidades médias de 33,5% no último ano. Estes fundos são uma excelente escolha para quem acredita no potencial do mercado português.
Finalmente, os Fundos de Ações Globais oferecem uma diversificação geográfica e setorial, sendo uma opção interessante para investidores que desejam exposição internacional. Embora as rendibilidades recentes não tenham sido tão elevadas, o potencial de crescimento a longo prazo é significativo.
Independentemente da escolha, investir o subsídio de Natal em fundos de investimento pode ser uma forma eficaz de potenciar as suas poupanças. É crucial analisar não só as rendibilidades passadas, mas também o perfil de risco e os objetivos de investimento. Leia também: “Como escolher o fundo de investimento certo para si”.
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Fonte: Doutor Finanças




