A votação do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) começou ontem, com o Governo a alertar para a escassa margem orçamental disponível para implementar novas medidas. O secretário de Estado do Orçamento, José Maria Brandão de Brito, enfatizou que a situação financeira do país pode ser comprometida se não houver responsabilidade por parte dos partidos. O fantasma das coligações negativas paira sobre a discussão, especialmente considerando a necessidade de manter a credibilidade financeira que Portugal tem vindo a recuperar.
Durante o debate, as propostas dos principais partidos da oposição para um aumento extraordinário das pensões foram rejeitadas. No entanto, o PSD e o CDS apresentaram uma proposta de bónus temporário que foi discutida, mas não aprovada. O Governo sublinhou que a margem orçamental resultante do OE2026 é “muito exígua”, o que limita a capacidade de introduzir novas medidas sem arriscar o regresso a défices orçamentais.
A situação é delicada, e o Executivo apela à responsabilidade dos partidos para que não desvirtuem a proposta do Orçamento de Estado 2026. O secretário de Estado alertou que a falta de consenso poderá levar a um retrocesso na recuperação financeira do país. A votação na especialidade é um momento crucial para definir o futuro económico de Portugal, e a colaboração entre os partidos é essencial para evitar crises.
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Fonte: Sapo





