Governo sem discussões sobre parcerias na saúde

Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, revelou à Antena 1 e ao jornal de Negócios que o Governo não está a ter “discussões sérias” sobre a possibilidade de novas parcerias público-privadas (PPP) na área da saúde. O executivo sublinhou que a empresa só estaria disposta a avançar com uma parceria se forem estabelecidas condições que garantam uma “relação justa” entre as partes.

Henriques recordou a experiência negativa do hospital Beatriz Ângelo, que não foi considerada positiva na relação com o Estado. Para ele, o atual funcionamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não representa uma vantagem para os privados, uma vez que o problema da saúde é “tão grave e estrutural” que exige uma solução integrada, que vá além do que é melhor para o setor público ou privado.

Em relação aos seguros de saúde, o CEO notou que, apesar de um abrandamento no crescimento destes produtos, a utilização está a aumentar. Para o próximo ano, espera-se que os seguros continuem a crescer, mas a um ritmo inferior aos 7% registados este ano.

No que diz respeito aos seguros automóveis, a situação é semelhante, com um aumento no número de sinistros e custos de reparação mais elevados. Já nos seguros patrimoniais, Henriques destacou que os eventos atmosféricos têm gerado custos significativos para a seguradora, que já ascendem a “largas dezenas de milhões de euros”.

Sobre o trágico acidente no elevador da Glória, o CEO afirmou que, embora os processos de indemnização às vítimas possam demorar “anos”, “ninguém vai ficar desamparado”. Ele manifestou uma visão de “prudência” em relação ao relatório preliminar do acidente, mas garantiu que nenhum processo de indemnização ficará dependente desse relatório. A companhia de seguros mantém sempre a possibilidade de invocar o direito de regresso, se necessário.

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parcerias público-privadas parcerias público-privadas parcerias público-privadas Nota: análise relacionada com parcerias público-privadas.

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Fonte: Sapo

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