Portugal desenvolve adesivo inovador para monitorizar glucose no suor

Um consórcio internacional, liderado pela Universidade Nova de Lisboa (UNL), está a desenvolver um adesivo inovador destinado a diabéticos e a doentes com fibrose quística. Este dispositivo será capaz de monitorizar os níveis de glucose ou cloretos no suor, oferecendo uma solução prática e não invasiva para o acompanhamento da saúde.

A coordenadora do projeto, Elvira Fortunato, investigadora do Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação (i3N) da UNL, revelou que o projeto terá a duração de dois anos e começará em janeiro. Além da UNL, participam neste consórcio as universidades de Cergy Paris, em França, e Livre de Bruxelas, na Bélgica, no âmbito da rede de cooperação universitária europeia Eutopia.

O adesivo será equipado com sensores eletroquímicos que detetam os níveis de glucose ou cloretos no suor e transmitem essas informações, através de tecnologia sem fios, para uma aplicação móvel. Este método, segundo Elvira Fortunato, é de baixo custo e representa uma alternativa eficaz para a monitorização da fibrose quística e da diabetes.

Os materiais utilizados na produção do adesivo serão biodegradáveis e biocompatíveis, garantindo a segurança e a sustentabilidade do produto. Os sensores, por exemplo, serão fabricados a partir de grafeno, um material condutor e resistente, que será induzido por laser na superfície do adesivo, que também conterá carbono.

Uma das características inovadoras deste adesivo é que parte do dispositivo será descartável, enquanto a parte que contém os sensores será reutilizável, o que pode contribuir para a redução de resíduos. O projeto conta com um financiamento de 120 mil euros, proveniente de fundos comunitários do programa Horizonte Europa.

Esta iniciativa representa um avanço significativo na tecnologia de monitorização da saúde, oferecendo uma solução prática e acessível para milhões de pessoas que necessitam de controlar os seus níveis de glucose. O adesivo poderá não só facilitar o dia a dia dos diabéticos, mas também contribuir para um melhor diagnóstico e acompanhamento da fibrose quística.

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Fonte: Sapo

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