As ações de defesa sofreram uma queda significativa na segunda-feira, impulsionadas pela possibilidade de um acordo de paz que poderá pôr fim ao conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Este cenário gerou incertezas nos mercados, refletindo-se nas cotações das principais empresas do setor.
Dentre as companhias mais afetadas, a Rheinmetall registou uma desvalorização de 5% no final da sessão. A Lockheed Martin também não escapou, com uma queda de 2,11%. Outras empresas, como a Northrop Grumman e a General Dynamics, fecharam com quebras de 0,20% e 0,65%, respetivamente. A L3Harris Technologies viu as suas ações descerem 0,86%, enquanto o TransDigm Group caiu 0,85%. A Boeing, que também opera no setor da defesa, desvalorizou 0,32%.
No entanto, nem todas as empresas do setor de defesa acompanharam a tendência negativa. A RTX, que se dedica ao design e manufatura de produtos e serviços militares, teve um desempenho positivo, com uma valorização de 2%. A GE Aerospace também registou ganhos, avançando 2,30%. Outras empresas, como a Howmet e a Axon Enterprise, subiram 1,44% e 0,50%, respetivamente.
Este movimento no mercado evidencia a volatilidade das ações de defesa, que estão fortemente ligadas à dinâmica geopolítica. A possibilidade de um acordo de paz traz esperança de estabilidade, mas também provoca receios sobre a redução de gastos militares, o que pode impactar negativamente as receitas das empresas do setor.
Os investidores estão atentos a quaisquer desenvolvimentos que possam afetar o panorama da defesa, uma vez que a evolução do conflito na Ucrânia continua a ser um fator determinante para as decisões financeiras. O futuro das ações de defesa dependerá, em grande parte, da concretização ou não desse acordo de paz.
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Fonte: Sapo
