Ventura e Marques Mendes debatem: vitória à tangente para Chega

No dia 25 de novembro, o debate político entre André Ventura e Luís Marques Mendes teve início com uma referência ao 25 de Novembro, data que marcou a história de Portugal. A jornalista Clara de Sousa, da SIC, abriu a discussão sobre a polémica que envolveu a comemoração no Parlamento, onde as rosas brancas e os cravos vermelhos foram temas centrais. Marques Mendes sublinhou que, embora o 25 de Abril tenha mais relevância, o 25 de Novembro também merece atenção. Por outro lado, Ventura não hesitou em afirmar que trocaria os cravos por rosas brancas, expressando o seu descontentamento com a atuação da esquerda no Parlamento.

Este debate serviu como palco para que ambos os candidatos criticassem as candidaturas do outro. Marques Mendes acusou Ventura de ser um “falso candidato” que aspira a ser primeiro-ministro, enquanto Ventura respondeu que o líder do PSD finge ser independente, lembrando que “hoje joga em casa”, uma referência ao seu papel como comentador na SIC.

À medida que o debate avançava, Ventura assumiu o controlo da conversa, especialmente em temas que lhe são favoráveis, como a corrupção e a Justiça. Marques Mendes tentou criticar Ventura pela sua falta de sentido de Estado em relação a comentários sobre países como Angola e Brasil, mas Ventura contra-atacou, afirmando que sempre defenderá Portugal e que Marques Mendes se cala quando é necessário falar sobre corrupção.

Ambos os candidatos, formados em Direito, trocaram acusações sobre Justiça. Marques Mendes tentou associar Ventura ao antigo regime, mas sem sucesso, enquanto Ventura desvalorizou a proposta de um primeiro Conselho de Estado dedicado à corrupção, chamando-a de “conversa da treta”. Este foi um terreno fértil para Ventura, que, com cada intervenção, aumentava a pressão sobre Marques Mendes, que se viu forçado a criticar as interrupções frequentes de Ventura.

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O debate culminou com uma pergunta sobre o que cada candidato faria se um primeiro-ministro fosse constituído arguido. Ventura aproveitou a oportunidade para associar Marques Mendes a Luís Montenegro, afirmando que nem Pedro Passos Coelho apoia o candidato do PSD e do CDS. Assim, André Ventura saiu do debate com uma vitória à tangente, mostrando-se forte em temas que domina, enquanto Marques Mendes, embora não tenha sido completamente derrotado, não conseguiu criar grande impacto.

Leia também: O impacto da corrupção na política portuguesa.

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Fonte: ECO

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