O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, chegou ao Senegal na passada sexta-feira, após ter sido deposto por um golpe militar na quarta-feira. A informação foi divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros senegalês, que confirmou que Embaló viajou num avião fretado pelo Senegal.
A decisão de acolher o ex-Presidente foi tomada após a participação do Presidente senegalês, Bassirou Diomaye Faye, numa cimeira extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Esta cimeira, realizada virtualmente, teve como objetivo discutir a situação política instável na Guiné-Bissau.
Na quarta-feira, os militares anunciaram que tinham assumido o “controlo total” do país, numa ação que ocorreu antes da divulgação dos resultados das eleições gerais realizadas a 23 de novembro. O general Horta Inta-A foi empossado como Presidente de transição da Guiné-Bissau, numa cerimónia que teve lugar no Estado-Maior General das Forças Armadas do país.
A situação na Guiné-Bissau levanta preocupações sobre a estabilidade política e económica da região. A CEDEAO já manifestou a sua preocupação e poderá tomar medidas adicionais para restaurar a ordem democrática. O futuro do país permanece incerto, e a comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos.
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Guiné-Bissau Nota: análise relacionada com Guiné-Bissau.
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Fonte: ECO





