No mundo atual, onde a tecnologia avança a passos largos, a perda de empatia torna-se uma preocupação crescente. Misha Byrne, especialista na dimensão humana da mudança, partilhou a sua visão sobre este tema no podcast “JE Entrevista”. A neurocientista destaca que, apesar do entusiasmo pela inovação, os seres humanos tendem a resistir a novas tecnologias que exigem adaptações nas suas rotinas.
Os nossos cérebros estão programados para buscar zonas de conforto, o que gera um conflito interno quando confrontados com a necessidade de integrar novas ferramentas. Misha Byrne questiona quem sairá vencedor neste embate entre a inovação e a resistência humana. A sua experiência no apoio a grandes organizações na adoção de novas tecnologias oferece uma perspectiva valiosa sobre como podemos navegar por estas mudanças.
O evento Innov.Club, promovido pela Vieira de Almeida e Beta-i, foi o palco onde Misha partilhou as suas ideias. Este clube exclusivo visa fomentar a inovação e a partilha de conhecimento entre as organizações em Portugal, e o Jornal Económico tem o orgulho de ser parceiro desta iniciativa. A discussão sobre a perda de empatia é crucial, pois as empresas precisam de compreender como a tecnologia pode impactar as relações humanas e a cultura organizacional.
A adaptação à tecnologia não deve ser apenas uma questão de eficiência, mas também de manter a empatia nas interações humanas. A perda de empatia pode levar a um ambiente de trabalho menos colaborativo e a uma desconexão entre os colaboradores. Portanto, é fundamental que as organizações encontrem formas de equilibrar a inovação tecnológica com a preservação das relações interpessoais.
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A reflexão de Misha Byrne sobre a perda de empatia é um apelo à consciência sobre a forma como a tecnologia molda as nossas vidas e interações. À medida que continuamos a integrar novas soluções no nosso dia a dia, é vital que não esqueçamos a importância da empatia nas nossas relações pessoais e profissionais.
perda de empatia Nota: análise relacionada com perda de empatia.
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Fonte: Sapo





