Na 14.ª Convenção Nacional do Bloco de Esquerda (BE), realizada em Lisboa, o novo coordenador nacional, José Manuel Pureza, apresentou a sua visão para o futuro do partido, centrada na ideia de uma “esquerda de pontes”. Pureza sublinhou a importância do diálogo e da união entre as forças da esquerda para que possam recuperar a iniciativa política em Portugal.
Durante o seu discurso, Pureza afirmou: “Queremos uma esquerda de pontes, que saiba dialogar e que encontre convergências”. O coordenador destacou que é fundamental que cada trabalhador e trabalhadora se sinta parte integrante deste movimento. “Aqui está uma esquerda de confiança, que não desiste de nada na luta pelo salário, pela casa, pelo hospital, pelo clima e pelos direitos que nos fazem uma comunidade”, acrescentou.
O novo líder do BE comprometeu-se a realizar “todos os diálogos necessários” para que a esquerda possa reganhar força e influência. Segundo Pureza, o momento atual exige uma “recusa clara do sectarismo” e a união de forças para enfrentar a ofensiva das direitas. Ele defendeu que é essencial contrabalançar essa ofensiva com uma contra-ofensiva centrada nos direitos e na igualdade.
“Nas ruas e onde mais for preciso, o Bloco não se poupará a esforços para juntar toda a gente que quer mais do que resistir, porque quer mudar a vida e a política”, afirmou Pureza, enfatizando que o BE está determinado a construir uma alternativa de esperança para o país.
A ideia de uma “esquerda de pontes” reflete a intenção do BE de se posicionar como um agente de mudança, promovendo o diálogo e a colaboração entre diferentes grupos e movimentos. Pureza acredita que, ao unir esforços, a esquerda poderá enfrentar os desafios atuais e construir um futuro mais justo e igualitário.
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Fonte: Sapo





