A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) anunciou hoje a realização de dois protestos em dezembro, com uma concentração marcada junto à residência do primeiro-ministro no dia 11 e plenários nos aeroportos nacionais no dia 18, entre as 07:00 e as 11:00. A decisão surge após a associação ter abandonado as negociações com o Governo na passada sexta-feira.
O presidente da ASPP, Paulo Santos, revelou que, caso o Governo não apresente alterações significativas até ao início de janeiro, a associação estará disposta a avançar com novos protestos de maior dimensão. “No início de janeiro de 2026 faremos um balanço e, se nada mudar, avançaremos para mais ações”, afirmou.
A ASPP aguarda uma nova reunião com o Ministério da Administração Interna, agendada para o dia 12 de dezembro. No entanto, Paulo Santos deixou claro que a associação só comparecerá se receber uma proposta que cumpra os compromissos estabelecidos no acordo assinado em julho de 2024. “Tem que ser uma proposta cabal e concreta relativamente a vencimentos e suplementos, que não são revistos desde 2009”, frisou.
O presidente da ASPP criticou o Governo por não ter cumprido o acordado, afirmando que a falta de resposta adequada poderá levar a um aumento da tensão entre os profissionais da polícia e o Executivo. A situação é preocupante, uma vez que os protestos da PSP refletem um descontentamento crescente com as condições de trabalho e a falta de atualização salarial.
Os protestos da PSP são uma forma de reivindicar melhores condições e garantir que as promessas feitas sejam cumpridas. A associação tem vindo a alertar para a necessidade de revisão dos vencimentos e suplementos, que se mantêm inalterados há mais de uma década. A pressão sobre o Governo aumenta, e os próximos dias serão cruciais para o desenrolar desta situação.
Leia também: A importância do diálogo entre sindicatos e Governo na resolução de conflitos laborais.
protestos PSP protestos PSP protestos PSP protestos PSP protestos PSP Nota: análise relacionada com protestos PSP.
Leia também: Debate entre António Filipe e Henrique Gouveia e Melo atrai 800 mil
Fonte: Sapo





