A União Europeia está a intensificar os seus esforços para reduzir a dependência de matérias-primas da China, especialmente no que diz respeito às terras raras. Estas substâncias são essenciais para diversas indústrias, incluindo a tecnologia e a energia renovável, mas a sua produção está altamente concentrada na China, o que levanta preocupações sobre a segurança do abastecimento.
Recentemente, Bruxelas apresentou um plano que visa diversificar as fontes de fornecimento e aumentar a capacidade de reciclagem de materiais críticos. A estratégia inclui o desenvolvimento de parcerias com países que possuem reservas significativas de terras raras, como o Canadá e a Austrália. Este movimento é visto como um passo crucial para garantir a autonomia da Europa em sectores estratégicos.
Além disso, a Comissão Europeia está a promover investimentos em pesquisa e desenvolvimento para encontrar alternativas a estas matérias-primas. O objetivo é não apenas reduzir a dependência de matérias-primas, mas também fomentar a inovação dentro da própria Europa. A transição para uma economia mais sustentável é uma prioridade, e a redução da dependência de matérias-primas é um componente fundamental deste processo.
Os líderes europeus reconhecem que a dependência de matérias-primas da China não é apenas uma questão económica, mas também uma questão de segurança. A crescente rivalidade geopolítica entre a China e o Ocidente tem levado a um aumento das tensões, o que torna ainda mais urgente a necessidade de garantir um fornecimento estável e seguro.
A estratégia da UE também inclui a promoção da circularidade, ou seja, a reutilização e reciclagem de materiais em vez de depender da extração de novas matérias-primas. Isto não só ajudará a reduzir a dependência de matérias-primas, mas também contribuirá para a sustentabilidade ambiental.
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Com estas medidas, Bruxelas espera não apenas fortalecer a sua posição no mercado global, mas também garantir que a Europa esteja preparada para os desafios futuros. A dependência de matérias-primas é uma questão complexa, mas a determinação da UE em abordar este problema é um sinal positivo para a economia europeia.
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Fonte: ECO





