No final de maio, o Conselho da União Europeia aprovou um ambicioso pacote de 150 mil milhões de euros em empréstimos a condições favoráveis, destinado a reforçar a defesa comunitária. Este montante pode ser solicitado pelos Estados-membros até ao final do ano, com Portugal a beneficiar de uma pré-alocação de 5,8 mil milhões de euros.
Este pacote, conhecido como SAFE, visa facilitar a aquisição conjunta de material militar entre os países da UE. O financiamento será realizado através de dívida conjunta emitida pela União Europeia, que será posteriormente transferida sob a forma de créditos para os Estados-membros que decidirem solicitar. Cada país deverá elaborar um plano nacional de investimento e apresentá-lo até ao final de novembro. A Comissão Europeia será responsável por avaliar cada proposta, com o objetivo de realizar os primeiros desembolsos no início de 2026.
A estratégia europeia de defesa é uma resposta a um contexto geopolítico cada vez mais complexo e instável. Este novo instrumento de crédito, que se insere num plano mais amplo de 800 mil milhões de euros para a defesa na UE, é uma das várias iniciativas que visam aumentar a capacidade militar e a autonomia da Europa.
Os Estados-membros têm agora a oportunidade de fortalecer as suas capacidades de defesa através de uma colaboração mais estreita, o que poderá resultar em economias significativas e na modernização das suas forças armadas. A estratégia europeia de defesa não só promove a solidariedade entre os países da UE, mas também assegura uma resposta mais eficaz a potenciais ameaças.
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A implementação desta estratégia é crucial para garantir que a União Europeia esteja preparada para enfrentar os desafios do futuro, tanto em termos de segurança interna como externa. Com a crescente instabilidade global, a estratégia europeia de defesa poderá ser um passo determinante para a construção de um espaço europeu mais seguro e coeso.
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Fonte: ECO
