A taxa Euribor registou alterações esta segunda-feira, com um aumento a três e a 12 meses, enquanto a taxa a seis meses apresentou uma ligeira descida em comparação com a sexta-feira anterior. A taxa a três meses subiu para 2,033%, mantendo-se abaixo das taxas a seis meses, que se fixou em 2,101%, e a 12 meses, que alcançou os 2,183%.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal para créditos à habitação com taxa variável desde janeiro de 2024, desceu 0,007 pontos. Por outro lado, a taxa a 12 meses subiu 0,016 pontos, refletindo uma tendência de aumento que se tem verificado nos últimos tempos. A taxa a três meses também avançou, com um aumento de 0,033 pontos.
De acordo com dados do Banco de Portugal referentes a julho, a taxa Euribor a seis meses representava 37,96% do total de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. As taxas a 12 e a três meses representavam, respetivamente, 32,09% e 25,51%. Estes números indicam a relevância da taxa Euribor a seis meses no mercado de crédito à habitação em Portugal.
Na quinta-feira passada, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter as taxas diretoras, uma decisão que já era esperada pelos analistas. Esta foi a segunda reunião consecutiva em que as taxas se mantiveram inalteradas, após um ciclo de oito reduções que começou em junho de 2024. A próxima reunião do BCE está agendada para os dias 29 e 30 de outubro, em Florença, Itália.
Em agosto, as médias mensais da taxa Euribor subiram em todos os prazos, com um aumento mais acentuado na taxa a três meses. A média da Euribor a três meses subiu 0,075 pontos, alcançando 2,021%, enquanto a taxa a seis meses aumentou 0,029 pontos, fixando-se em 2,084%. A taxa a 12 meses também registou um avanço, com um aumento de 0,035 pontos para 2,114%.
As taxas Euribor são determinadas pela média das taxas a que 19 bancos da Zona Euro estão dispostos a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário. Esta dinâmica é fundamental para a definição das condições de crédito e pode ter um impacto significativo no custo dos empréstimos para os consumidores.
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Fonte: ECO