Apoio à uva para destilar no Douro: candidaturas até 25 de setembro

Os viticultores da Região Demarcada do Douro têm até 25 de setembro para submeter as suas candidaturas ao apoio de 50 cêntimos por quilo de uva destinada à destilação. Esta medida, que visa apoiar o setor vitivinícola, foi formalizada através de uma portaria publicada no Diário da República na passada segunda-feira.

O apoio à uva para destilar insere-se no plano de ação para a gestão sustentável do setor vitivinícola, aprovado em Conselho de Ministros a 28 de agosto e publicado no dia 9 de setembro. A portaria estabelece que as candidaturas devem ser feitas até oito dias úteis após a sua entrada em vigor, ou seja, até ao final deste mês.

O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, é o responsável pela assinatura deste documento, que pretende assegurar um rendimento mínimo aos viticultores e reduzir os excedentes de vinho na região. A dotação orçamental para esta medida é de 15 milhões de euros, sendo que cinco milhões provêm de despesas excecionais geridas pela Entidade do Tesouro e Finanças.

Para aceder a este apoio, é necessário que os viticultores celebrem um acordo prévio com vinificadores e destiladores. O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) irá definir as regras de implementação e poderá estabelecer critérios de rateio caso o orçamento seja ultrapassado. O IVDP compromete-se a comunicar a quantidade de uvas aprovadas para destilação num prazo de oito dias úteis após a candidatura, com pagamentos a serem efetuados até 31 de dezembro de 2025.

Rui Paredes, presidente da Casa do Douro, expressou a sua preocupação com o atraso na operacionalização deste apoio, afirmando que isso pode diminuir o impacto positivo junto dos produtores. O setor vitivinícola do Douro está a enfrentar uma vindima complicada, com previsões de quebra nas produções que podem chegar aos 50%. O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) estima uma redução na colheita de cerca de 20%.

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Este plano governamental surge após várias queixas de produtores que enfrentam dificuldades em escoar a uva e vender a preços justos, enquanto os comerciantes lidam com estoques elevados e quebras nas vendas de vinho. Atualmente, a região tem cerca de 444 milhões de litros em estoque, o que representa uma variação de 9% em relação à média dos últimos cinco anos.

Além disso, foi também publicado um decreto-lei que aprova um novo estatuto para as denominações de origem protegidas e indicações geográficas protegidas da RDD. Este novo estatuto elimina o stock mínimo de 75 mil litros para iniciar a venda de vinho e introduz a categoria de vinagre de vinho do Porto, reconhecendo ainda a aguardente Douro como indicação geográfica protegida.

Leia também: O impacto das novas medidas no setor vitivinícola.

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Fonte: ECO

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