O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um segundo ataque militar direcionado a alegados “narcoterroristas” da Venezuela, resultando na morte de três indivíduos. O ataque, que ocorreu em águas internacionais, foi descrito por Trump como uma ação necessária para combater o tráfico de drogas que, segundo ele, representa uma grave ameaça à segurança nacional dos EUA.
Na sua declaração na rede Truth Social, Trump afirmou que os narcoterroristas estavam a transportar narcóticos ilegais com destino aos Estados Unidos. “Estes narcoterroristas da Venezuela são uma arma mortal que envenena os americanos”, sublinhou. O ataque foi ordenado pessoalmente por Trump e realizado pelas forças militares destacadas na região do Caribe, que têm como objetivo combater os cartéis de narcotráfico e os narcoterroristas, considerados “extraordinariamente violentos”.
O Presidente norte-americano enfatizou que os cartéis de tráfico de droga constituem uma ameaça não só à segurança nacional, mas também à política externa e aos interesses vitais dos EUA. Nos últimos dias, os Estados Unidos reforçaram a sua presença militar perto da costa da Venezuela, enviando oito navios de guerra armados com mísseis e um submarino nuclear, acompanhados por cerca de 4.000 militares.
Na semana anterior, Trump já tinha anunciado um ataque a um barco que transportava drogas, resultando na morte de 11 narcoterroristas. Estes indivíduos foram identificados como membros do cartel Tren de Aragua, um grupo criminoso venezuelano que opera em vários países e que foi classificado por Washington como uma organização terrorista.
Em resposta a estas ações, o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou a abordagem de um “grupo de 18 fuzileiros fortemente armados” a uma embarcação venezuelana, alegando que os pescadores estavam a operar em águas sob jurisdição da Venezuela. A escalada das tensões entre os dois países levanta preocupações sobre a segurança na região e o impacto das operações militares dos EUA.
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Fonte: ECO