O antigo primeiro-ministro italiano, Mário Draghi, manifestou-se esta terça-feira sobre a inércia da União Europeia (UE) em relação à competitividade. Durante uma conferência de alto nível, Draghi destacou a crescente frustração das empresas e cidadãos face à lentidão das ações da UE, sublinhando a urgência de uma nova abordagem que permita obter resultados “em meses, não em anos”.
Draghi, que também foi presidente do Banco Central Europeu (BCE), referiu que a situação atual exige uma mudança significativa na forma como a UE opera. “Precisamos de uma nova velocidade, escala e intensidade”, afirmou, enfatizando que a competitividade na UE deve ser uma prioridade. O antigo governante lembrou que a implementação das recomendações do relatório que elaborou há um ano ainda está longe de ser satisfatória.
A crítica de Draghi à inércia da UE não é nova, mas ganha relevância num momento em que a competitividade na UE se torna cada vez mais crucial para enfrentar desafios globais. Ele defendeu que os Estados-membros devem “atuar em conjunto e não fragmentar os esforços”, concentrando recursos nas áreas onde o impacto pode ser mais significativo.
A necessidade de uma nova dinâmica de competitividade na UE é um tema recorrente nas discussões sobre o futuro económico da Europa. Draghi alertou que, sem uma ação decisiva e coordenada, a UE corre o risco de ficar para trás em relação a outras potências económicas. “A competitividade não é apenas uma questão de crescimento, mas de garantir um futuro sustentável para todos os cidadãos europeus”, concluiu.
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competitividade na UE Nota: análise relacionada com competitividade na UE.
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Fonte: Sapo