O candidato presidencial António José Seguro fez um apelo à união entre democratas, humanistas e progressistas, após o anúncio da candidatura de André Ventura. Durante uma conferência em Braga, Seguro afirmou que “as coisas ficam mais claras” com a entrada de Ventura na corrida, sublinhando a necessidade de convergência em torno da sua candidatura presidencial.
“Renovo o apelo a todos os democratas, humanistas e progressistas para que convirjam na minha candidatura. A minha candidatura visa uma mudança em Portugal, unindo os portugueses. Há demasiada divisão, há demasiada separação”, declarou Seguro aos jornalistas. O ex-líder do Partido Socialista enfatizou que a sua proposta é de um projeto que promova a esperança e a união, em oposição à divisão que se tem verificado na sociedade portuguesa.
Seguro, que foi orador convidado de um ciclo de conferências promovido pela Associação CIVICUS e pela Universidade do Minho, destacou a sua posição “contra os muros” e “a favor das pontes”. “Precisamos de um Presidente que una e que mobilize em torno de um projeto de esperança. É esse o meu papel”, afirmou, reforçando a importância da sua candidatura presidencial.
Por outro lado, André Ventura, líder do Chega, apresentou-se como o candidato antissistema, afirmando que a sua participação nas eleições é uma forma de liderar a oposição. Em declarações na sede do Chega, Ventura considerou que representa um “corte com o domínio dos partidos” e criticou o seu adversário, o ex-almirante Henrique Gouveia e Melo, chamando-o de “representante do espaço socialista”.
Além das candidaturas de Ventura e Seguro, também se anunciaram como candidatos o ex-líder do PSD, Marques Mendes, o ex-militar Gouveia e Melo, o ex-deputado do PCP António Filipe e a ex-líder do BE, Catarina Martins. Com este cenário, a corrida à Presidência da República promete ser acirrada e marcada por diferentes visões sobre o futuro de Portugal.
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Fonte: Sapo
