O jornal Nascer do Sol, adquirido pela Media Capital no final de julho, será relançado na próxima sexta-feira. Sob a direção de Mário Ramires, o jornal deixa o formato tablóide e adota um novo formato berliner, que promete ser “mais moderno e mais sóbrio”. Esta mudança visa não só atualizar a imagem do jornal, mas também reforçar a sua presença no panorama informativo nacional.
A nova edição do Nascer do Sol terá um enfoque editorial diversificado, abrangendo áreas como política, economia, cultura e desporto. Além disso, a versão impressa incluirá uma revista em papel couché, denominada Versa, que trará mais conteúdo relacionado com lifestyle, tendências sociais e entretenimento. Este novo formato pretende atrair um público mais amplo e diversificado, refletindo as exigências atuais dos leitores.
Mário Ramires partilhou as novidades na newsletter semanal do grupo, destacando que o Nascer do Sol irá reintroduzir secções que foram populares na sua fundação, como a Biblioteca Pessoal de José Cabrita Saraiva e as Entrevistas Imprevistas, agora sob a responsabilidade de Vítor Rainho. Haverá também novas rubricas, como A Semana, com críticas de João Marques Almeida, e os apontamentos originais de Miguel Somsen na sua coluna Portugal Seria Um Ótimo Local Para Se Fazer Um País.
A revista Versa contará com uma equipa renovada, onde Ana Moniz e Vanda Jorge se juntam a nomes já conhecidos como Laura Ramires, Filipa Chasqueira, Alice Vieira e Nélson Mateus. Este novo ciclo de integração no Grupo Media Capital não só reforça a equipa do Nascer do Sol, mas também traz à tona a experiência de jornalistas consagrados como José Eduardo Moniz, Nuno Santos e Pedro Santos Guerreiro. Além disso, colunistas como Álvaro Beleza, Adalberto Campos Fernandes e Rui Calafate irão enriquecer ainda mais o conteúdo do jornal.
Com 20 anos de história, o Nascer do Sol procura assim adaptar-se às novas realidades do mercado e das preferências dos leitores, mantendo-se relevante e competitivo. A expectativa é que este relançamento traga uma nova vida ao jornal e atraia tanto os leitores antigos como novos públicos. Leia também: O impacto da digitalização na imprensa portuguesa.
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Fonte: ECO
