Wall Street iniciou a sessão de hoje em terreno positivo, impulsionada pela recente decisão da Reserva Federal (Fed) de cortar as taxas de juro em 25 pontos base. Este corte de juros trouxe um novo ânimo aos investidores, refletindo-se nos principais índices da bolsa nova-iorquina.
O índice Dow Jones registou uma ligeira subida de 0,05%, situando-se nos 46.040,13 pontos. O S&P 500 teve um aumento de 0,38%, alcançando os 6.626,48 pontos, enquanto o Nasdaq apresentou um ganho de 0,87%, fixando-se nos 22.454,83 pontos. Este desempenho positivo é um sinal claro de confiança dos investidores após o corte de juros.
Um dos grandes destaques do dia foi a Intel, que disparou 25,06% na sequência do anúncio de um investimento de cinco mil milhões de dólares pela Nvidia. Esta movimentação não só beneficiou a Intel, como também levou a Nvidia a uma valorização de 2,69%. Outras empresas que se destacaram incluem a Salesforce, com um aumento de 1,61%, a Nike, que subiu 0,69%, e a Caterpillar, que registou um incremento de 0,18%. No entanto, nem todas as empresas tiveram um desempenho positivo; a McDonald’s viu uma queda de 1,49%, a P&G desceu 0,92%, a Verizon perdeu 0,72% e a Walt Disney deslizou 0,84%.
Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millennium Investment Banking, comentou sobre o impacto do corte de juros: “Wall Street arranca em alta, impulsionada pelas comunicações da Fed, que não só procedeu a um corte de juros, mas também deixou a porta aberta para mais descidas este ano e elevou as projeções de crescimento económico.” Loureiro sublinhou ainda o impacto do investimento da Nvidia na Intel, que resultou num disparo superior a 30% nas ações da empresa.
No mercado do petróleo, o preço do barril de WTI subiu 0,22%, fixando-se em 64,19 dólares, enquanto o Brent aumentou 0,20%, para 68,11 dólares. Por outro lado, o gás natural registou uma descida de 1,74%, cotando a 3,046 dólares.
No mercado cambial, o euro desvalorizou 0,41% face ao dólar, estabelecendo-se nos 1,1766 dólares. Este movimento também pode ser influenciado pelo recente corte de juros, que tende a afetar as taxas de câmbio.
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Fonte: Sapo