Rui Teixeira do Santos, empresário e professor, foi confirmado como o “ministro sombra” das Finanças e Economia do partido Chega. A informação foi avançada pelo Diário de Notícias e posteriormente confirmada pelo ECO. Com esta escolha, André Ventura, líder do Chega, dá mais um passo na formação do seu governo sombra, que já conta com sete nomes conhecidos.
Teixeira do Santos é docente no ISG e tem um currículo diversificado. Foi coordenador do Serviço de Estudos, Planeamento, Auditoria e Jurídico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e consultor da Abreu Advogados. É também autor de obras como “Economia Política da Corrupção” e “Direito Português da Corrupção”. No entanto, o seu nome ficou mais associado ao mundo dos media, tendo sido presidente da administração e diretor do “Semanário” na década de 90, um projeto que acabou por falir, deixando dívidas significativas ao Estado e a vários credores.
André Ventura já tinha revelado, em entrevista ao Now, os primeiros quatro nomes do seu executivo sombra, prometendo a sua criação após as legislativas de 18 de maio. Para a pasta da Agricultura, foi escolhido Jorge Cid, um médico-veterinário que foi bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários. Horácio Costa, antigo diretor do serviço de Cirurgia Plástica Reconstrutiva do Hospital de Vila Nova de Gaia, ficará responsável pela Saúde.
Fernando Silva, professor de Direito Penal na Universidade Autónoma de Lisboa, foi nomeado para a Administração Interna, enquanto Teresa Nogueira Pinto, mestre em Relações Internacionais, assumirá a Cultura. Rui Gomes da Silva, ex-ministro dos Assuntos Parlamentares, ocupará a pasta da Justiça, e Miguel Corte Real, atual cabeça-de-lista do Chega no Porto, ficará responsável pela Reforma do Estado.
Além disso, a Lusa confirmou que Alexandre Franco de Sá, professor universitário doutorado pela Universidade de Coimbra, será o responsável pelas pastas da Educação, Ciência e Inovação. Com estas escolhas, o Chega procura consolidar a sua presença no debate político, apresentando um elenco diversificado e com experiência em várias áreas.
O desenvolvimento deste governo sombra reflete a estratégia do Chega em se posicionar como uma alternativa viável no panorama político português. A escolha de Rui Teixeira do Santos como “ministro sombra” das Finanças é um passo importante nesse sentido. Leia também: O impacto das escolhas do Chega nas próximas eleições.
ministro sombra ministro sombra ministro sombra Nota: análise relacionada com ministro sombra.
Leia também: Miran não vê tarifas a causar inflação, diverge do Fed
Fonte: ECO