Crescimento da Zona Euro em 2025, mas queda prevista para 2026

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou recentemente um relatório que apresenta uma melhoria nas previsões de crescimento da Zona Euro para 2025, embora se anteveja uma desaceleração já em 2026. Este cenário surge num contexto de tensões comerciais e incertezas políticas que continuam a impactar a atividade económica na região.

De acordo com o relatório intercalar do Economic Outlook, a OCDE aumentou a previsão de crescimento do PIB da Zona Euro em 0,2 pontos percentuais, agora fixada em 1,2% para 2025. No entanto, as expectativas para 2026 foram revistas em baixa, com uma previsão de apenas 1% de crescimento. Esta revisão reflete um equilíbrio entre fatores negativos, como as fricções comerciais e a incerteza geopolítica, e fatores positivos, como condições de crédito mais favoráveis que podem apoiar a economia.

Além disso, a OCDE também ajustou as previsões de inflação para a Zona Euro, prevendo uma taxa de 2,1% em 2025 e 1,9% em 2026. Estas estimativas representam uma correção descendente de 0,1 pontos percentuais em relação às previsões anteriores. A organização destaca que a inflação deverá permanecer contida, impulsionada pela normalização dos preços alimentares.

Os analistas da OCDE, liderados por Álvaro Santos Pereira, sublinham que o crescimento económico global tem demonstrado uma resiliência inesperada, especialmente em economias emergentes. No entanto, a situação varia significativamente entre os países da Zona Euro. Por exemplo, enquanto a Alemanha pode beneficiar de uma expansão fiscal, a França e a Itália enfrentam uma consolidação que poderá limitar o crescimento.

O relatório também menciona sinais de abrandamento nos mercados de trabalho, com taxas de desemprego a aumentar e uma diminuição nas ofertas de emprego. Apesar disso, a taxa de desemprego na Zona Euro continua a ser a mais baixa de sempre.

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A OCDE mantém uma visão cautelosa em relação às pressões inflacionistas, alertando que a desinflação estagnou em várias economias. O aumento dos preços dos alimentos e a persistência da inflação de serviços são fatores que continuam a preocupar. Contudo, o enfraquecimento das pressões nos custos habitacionais pode ajudar a moderar a inflação nos próximos trimestres.

Leia também: O impacto das tensões comerciais no crescimento económico.

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Fonte: ECO

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