Emissão de dívida sindicada a oito anos atrai 36 mil milhões

O Estado português está a registar um interesse significativo na sua nova emissão de dívida sindicada, com uma procura que ultrapassa os 36 mil milhões de euros. Este montante inclui 1,85 mil milhões de euros provenientes dos bancos que lideram a operação, o que demonstra a confiança dos investidores internacionais, especialmente após as recentes melhorias no rating da República.

A emissão, coordenada pelo IGCP (Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública), é liderada por um consórcio de bancos que inclui Barclays, BNP Paribas, CaixaBI, Citi, Crédit Agricole CIB e J.P. Morgan. A yield da emissão de obrigações do Tesouro a oito anos deverá fixar-se em 2,94%, um valor que resulta da taxa mid swap para o mesmo período, atualmente em 2,57%, acrescida de um prémio de 37 pontos base, conforme revelado pela plataforma IFR.

A estratégia do IGCP, sob a liderança de Pedro Cabeços, envolve o lançamento simultâneo de duas tranches. A primeira consiste numa nova linha de obrigações com vencimento em outubro de 2033, enquanto a segunda é a reabertura de uma obrigação já existente, com maturidade em 2054. Esta última também está a registar uma procura robusta, com ofertas que superam os 28 mil milhões de euros, incluindo 875 milhões dos próprios bancos coordenadores. O spread para esta tranche está fixado em 110 pontos base acima da taxa mid swap.

O livro de ordens para ambas as emissões encerrará às 10 horas, e a alocação de dívida que o IGCP decidirá colocar no mercado será conhecida pouco depois. Este movimento é um reflexo da crescente confiança dos investidores na economia portuguesa e na gestão da dívida pública.

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Fonte: ECO

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