Almofada financeira da ADSE atinge 1.300 milhões de euros

A presidente do conselho diretivo da ADSE, Maria Manuela Faria, anunciou esta terça-feira, durante uma audição na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, que a almofada financeira do subsistema de saúde aumentou para 1.300 milhões de euros. Este valor representa um crescimento significativo em relação aos 1.100 milhões de euros reportados em 2023.

Maria Manuela Faria foi questionada sobre a sustentabilidade do sistema e reafirmou a sua confiança, mesmo face à previsão de uma redução nos resultados líquidos da ADSE para 134 milhões de euros em 2024. Este cenário deve-se à inclusão de mais de 200 mil funcionários das autarquias no sistema. A presidente alertou para a necessidade de cautela, tendo em conta o envelhecimento da população e a natureza solidária da ADSE. “Quem entra agora na ADSE e é novo vai ter as mesmas coberturas e o mesmo descanso na saúde quando tiver 60 anos”, sublinhou.

A almofada financeira ADSE, segundo Faria, é uma ferramenta essencial para prevenir eventuais dificuldades financeiras futuras. Durante a audição, a presidente também abordou a possibilidade de reduzir os pagamentos dos beneficiários de 14 para 12 meses. Contudo, alertou que esta alteração poderia levar a um défice, uma vez que o sistema arrecada cerca de 60 milhões de euros por mês.

Faria explicou que mais de 93,3% das receitas da ADSE provêm das contribuições dos beneficiários, totalizando 823,5 milhões de euros no ano passado. Para garantir a sustentabilidade do sistema, a presidente enumerou algumas medidas e revisões, como a implementação de um teto máximo de copagamento de 500 euros para cirurgias e a cobertura total em oncologia. Além disso, destacou a crescente adoção de tecnologia, que tem facilitado a análise dos pagamentos, tornando-a mais eficiente.

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Em resposta a críticas do PCP sobre a suposta perda de benefícios e o aumento das contribuições, Maria Manuela Faria defendeu que a ADSE tem trabalhado para assegurar que os beneficiários continuem a beneficiar dos serviços. “Temos tido uma preocupação grande em fazer chegar aos beneficiários esses mesmos benefícios”, afirmou, acrescentando que as reclamações estão a um nível inferior comparativamente a 2023.

A presidente da ADSE expressou ainda a intenção de expandir a rede de prestadores de saúde, especialmente em áreas mais carenciadas, para garantir que todos os beneficiários tenham acesso a cuidados de saúde adequados.

Leia também: O impacto das novas medidas da ADSE na saúde pública.

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Fonte: ECO

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