Portugal reafirma apoio à Ucrânia e rejeita anexação da Crimeia

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deixou claro que Portugal nunca aceitará a anexação da Crimeia pela Rússia, durante o seu discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque. A declaração foi feita na 5.ª Cimeira da Plataforma Internacional da Crimeia, promovida pela Ucrânia, onde o chefe de Estado português reiterou o apoio incondicional ao povo ucraniano.

Marcelo Rebelo de Sousa apelou à libertação imediata de civis e crianças que foram detidos ilegalmente pela Rússia. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também esteve presente e destacou a importância da Assembleia Geral da ONU na promoção do respeito pela Carta da ONU no que diz respeito à Crimeia.

Durante a sua intervenção, que foi feita em inglês, Marcelo condenou a ocupação da Crimeia, que começou em 2014, descrevendo-a como o início de uma agressão mais ampla por parte da Rússia, caracterizada pelo desrespeito pelo direito internacional e pelas resoluções da ONU. “Apoiaremos, sempre, e estaremos ao lado da Ucrânia e do povo ucraniano. Nunca aceitaremos a anexação da Crimeia”, afirmou.

Em 2014, a Assembleia Geral da ONU já havia aprovado uma resolução, com o apoio de 100 países, incluindo Portugal, que pedia o não reconhecimento da anexação da Crimeia, considerando inválido o referendo realizado pelas autoridades pró-russas. Este apoio contínuo à Ucrânia e a rejeição da anexação da Crimeia refletem a posição firme de Portugal em questões de direito internacional e soberania.

Além disso, a situação na Moldova também foi abordada, com o primeiro-ministro moldavo, Dorin Recean, a acusar a Rússia de tentar desestabilizar o país através de ações corruptas e subversivas, especialmente à medida que se aproximam as eleições parlamentares. Recean sublinhou que a Rússia tem tentado “tomar o poder em Chisinau”, o que poderia ter consequências graves não apenas para a Moldova, mas para toda a região.

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A intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa na ONU é um claro sinal do compromisso de Portugal em defender a integridade territorial da Ucrânia e a sua oposição à anexação da Crimeia. A posição de Portugal é um reflexo do apoio europeu à Ucrânia, que continua a enfrentar desafios significativos devido à agressão russa.

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Fonte: ECO

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