Famalicão, terceiro concelho mais exportador, enfrenta eleições autárquicas

Vila Nova de Famalicão, um dos concelhos mais dinâmicos de Portugal, prepara-se para as eleições autárquicas, com a oposição a tentar desafiar a longa hegemonia da coligação PSD/CDS, que governa a região há 24 anos. Famalicão é conhecido como um motor de desenvolvimento económico, destacando-se como o terceiro concelho mais exportador do país, com empresas de renome como a Continental Mabor, a Leica e o grupo têxtil Riopele.

O atual presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, recandidata-se a um segundo mandato, apresentando um programa eleitoral focado na atração de investimento e na competitividade. Passos, que já obteve 52,88% dos votos nas últimas eleições, tem como lema “Mais Ação. Mais Famalicão” e promete continuar a trabalhar para manter a posição de Famalicão como uma grande locomotiva económica de Portugal.

Recentemente, o município foi distinguido como Região Empreendedora Europeia de 2024 e lançou o Projeto Lusitano, um investimento de 111,5 milhões de euros que visa modernizar a fileira têxtil através de soluções sustentáveis. Este projeto, que já executou 50% dos investimentos, foi elogiado pelo primeiro-ministro António Costa como uma oportunidade para tornar a indústria ainda mais competitiva.

Na corrida eleitoral, Passos enfrenta candidatos de vários partidos, incluindo o PS, que apresenta Eduardo Oliveira como candidato. Oliveira promete um Plano Estratégico Municipal de Desenvolvimento Económico, focado na criação de emprego qualificado e na atração de investimento. O candidato socialista critica a atual gestão e destaca a necessidade de revitalizar o centro urbano de Famalicão, propondo um investimento de 10 milhões de euros para transformar a cidade.

Outros partidos, como a Iniciativa Liberal e o Chega, também estão na disputa, apresentando propostas que vão desde a redução de impostos até a melhoria das condições de vida dos cidadãos. A Iniciativa Liberal defende uma Parceria Público-Privada para o hospital local, enquanto o Chega critica a atual administração por obras consideradas apressadas.

Leia também  Montenegro visita Japão para atrair investimento para Portugal

A ausência do Bloco de Esquerda nesta corrida eleitoral, que justificou a sua decisão como uma necessidade de fortalecimento interno, abre espaço para que outros partidos tentem conquistar o eleitorado famalicense. Com a eleição marcada para 12 de outubro, a batalha por Famalicão promete ser intensa, com a oposição a tentar convencer os eleitores de que é possível fazer melhor do que a atual coligação.

Leia também: O impacto das eleições autárquicas na economia local.

Leia também: Líderes de Sustentabilidade Reunidos em Lisboa para Debater ESG

Fonte: ECO

Não percas as principais notícias e dicas de Poupança

Não enviamos spam! Leia a nossa política de privacidade para mais informações.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Back To Top