O uso de telemóveis nas escolas tem gerado um intenso debate público, especialmente em Portugal, onde foi implementada uma proibição para alunos entre os seis e os 12 anos. Este ano letivo, o Governo português decidiu restringir o uso de telemóveis no espaço escolar, enquanto encoraja as escolas a definirem as suas próprias políticas para os alunos mais velhos.
De acordo com o EU Kids Online Report, 57% das crianças na Europa utilizam o telemóvel várias vezes ao dia, com uma tendência mais acentuada entre as raparigas. Este dado levanta preocupações sobre o impacto da tecnologia na vida escolar e social dos jovens.
Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily, sublinha que “a tecnologia pode ser muito positiva para as crianças, mas a sua introdução deve ser feita de forma mais progressiva e responsável”. Esta afirmação reflete a necessidade de um equilíbrio entre os benefícios da tecnologia e os riscos associados ao seu uso excessivo.
Na Europa, as abordagens variam significativamente. Enquanto Portugal adotou medidas restritivas, países como a Estónia incentivam o uso de tecnologias nas escolas. Em Espanha, apenas algumas regiões implementaram regras mais rigorosas, enquanto França, Países Baixos e Itália seguem uma linha semelhante à de Portugal, com proibições alinhadas com a estratégia europeia.
Para responder às preocupações dos pais e das instituições educativas, a SaveFamily lançou o SaveWatch+2, um dispositivo que se apresenta como uma alternativa ao uso de telemóveis. Este relógio inteligente oferece funções como inteligência artificial infantil, jogos educativos, previsão do tempo e um alarme SOS em caso de emergência. Além disso, permite comunicação através de WhatsApp seguro e acesso ao Spotify, tudo sem a necessidade de um smartphone associado.
O SaveWatch+2 pode ser uma solução viável para os pais que desejam limitar o uso de telemóveis, ao mesmo tempo que proporcionam às crianças uma ferramenta tecnológica segura e educativa. À medida que o debate sobre o uso de telemóveis nas escolas continua, é importante considerar alternativas que promovam a segurança e o desenvolvimento saudável das crianças.
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Fonte: Sapo
