Lídia Pereira lidera delegação do Parlamento Europeu na COP30

A eurodeputada do PSD, Lídia Pereira, foi eleita para liderar a delegação que representará o Parlamento Europeu na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30). Este evento terá lugar entre 10 e 21 de novembro em Belém, Brasil. Lídia Pereira já tinha exercido a mesma função na COP29, realizada em Baku, no Azerbaijão.

Num comunicado oficial, a eurodeputada sublinhou que “a Europa tem mostrado que é possível descarbonizar e crescer”. Ela defende a necessidade de uma agenda “mais ambiciosa”, que se concentre na criação de condições concretas para alcançar um crescimento sustentável, que equilibre emprego qualificado e competitividade económica.

Nos últimos 20 anos, a Europa conseguiu reduzir as emissões em 31%, criar 26 milhões de empregos e crescer 27% enquanto economia. No entanto, Lídia Pereira alerta que “não podemos parar aqui”. Para ela, é crucial acelerar a transição climática através de políticas estáveis, simplificação administrativa e um aumento do investimento em tecnologias limpas.

A COP30 é vista por Lídia Pereira como um marco estratégico para impulsionar um novo ciclo de ação climática. Ela pretende defender metas ambiciosas, como o triplo da capacidade renovável global, a duplicação da eficiência energética até 2030 e a redução em 75% das emissões de metano. “Queremos descarbonizar com crescimento, com mais empresas, mais oportunidades e mais inovação”, afirmou.

Outro tema central na agenda da COP30 será o financiamento da transição climática global. O objetivo de 100 mil milhões de dólares anuais, estabelecido na COP29, foi elevado para 300 mil milhões. Contudo, a eurodeputada considera que é necessário ir além e envolver mais parceiros nesta causa. “A Europa tem liderado, mas não pode continuar a fazê-lo sozinha”, enfatizou.

Lídia Pereira apela à inclusão de países como China, Índia e Arábia Saudita no compromisso global. Para ela, “se queremos um compromisso global efetivo, todos têm de fazer a sua parte”. A COP30 ocorre num contexto geopolítico instável, onde os efeitos das alterações climáticas se fazem sentir de forma intensa. O ano de 2024 foi o mais quente desde que há registo, com a temperatura média global a ultrapassar pela primeira vez 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

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Fonte: ECO

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