O voucher E-Lar, uma iniciativa do Governo português, permite que os consumidores troquem eletrodomésticos a gás por modelos elétricos, como fornos, placas e termoacumuladores. No entanto, quem optar por este apoio terá de estar ciente de que a utilização do voucher E-Lar é única e deve ser feita num prazo de 60 dias. Isso significa que os consumidores são obrigados a adquirir todos os equipamentos de um único fornecedor numa única compra.
A Deco Proteste já expressou preocupações sobre esta condição, afirmando que a utilização única do voucher E-Lar “limita a liberdade de escolha” dos consumidores. Em resposta, o Ministério do Ambiente e da Energia justifica esta abordagem com questões logísticas e a necessidade de garantir a instalação certificada dos novos equipamentos. Segundo o gabinete liderado por Maria da Graça Carvalho, a multiplicação de serviços poderia gerar “custos incomportáveis” e reduzir o número de beneficiários do programa.
Atualmente, a rede E-Lar conta com 945 lojas onde o voucher pode ser utilizado. O Ministério do Ambiente e Energia está a processar ainda 99 pedidos adicionais. As lojas estão distribuídas por todo o país, mas o distrito do Porto destaca-se com 133 aderentes, seguido por Braga com 115 e Aveiro com 74. Por outro lado, os distritos de Beja e Portalegre apresentam o menor número de opções, com apenas 18 e 19 lojas, respetivamente.
Esta medida, que pode oferecer até 1.683 euros para a troca de equipamentos a gás, visa promover a eficiência energética e a sustentabilidade. Contudo, a obrigatoriedade de compra única levanta questões sobre a competitividade e a liberdade de escolha dos consumidores.
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voucher E-Lar voucher E-Lar Nota: análise relacionada com voucher E-Lar.
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Fonte: ECO
