Montenegro anuncia aumento do CSI e suplemento para pensões

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou que o próximo Orçamento do Estado incluirá um novo aumento do Complemento Solidário para Idosos (CSI). Durante a apresentação da recandidatura de Rui Sampaio à Câmara Municipal de Góis, o líder do PSD destacou a importância de apoiar os pensionistas e reformados, revelando que o valor de referência para o CSI já foi aumentado duas vezes desde que o seu governo assumiu funções. Montenegro garantiu que haverá uma terceira subida no próximo ano.

“Quando chegámos ao Governo, o valor era de cerca de 550 euros. Já aumentámos para 600 e depois para 630 euros. Até ao dia 10 de outubro, o país saberá qual será o novo valor proposto para o próximo ano”, afirmou, referindo-se à data de entrega do Orçamento do Estado para 2026, que coincide com o final da campanha autárquica.

Além do aumento do CSI, Montenegro comprometeu-se a implementar um suplemento para as pensões mais baixas, caso a execução orçamental permita. “Se, a meio do ano, tivermos um equilíbrio e folga orçamental, faremos a devolução de uma parte do que estamos a poupar para aqueles que têm pensões mais baixas”, assegurou.

O primeiro-ministro também mencionou a eliminação da contabilização do rendimento dos filhos para efeitos de atribuição do CSI, considerando que esta prática era “uma injustiça muito grande”. Graças a esta medida, o número de portugueses com pensões baixas a beneficiar do complemento solidário aumentou significativamente.

Montenegro sublinhou a importância de manter contas públicas equilibradas, o que permitirá ao país aceder a mais financiamento externo para projetos essenciais, como a requalificação de escolas e a construção de habitação acessível. “Temos uma situação económico-financeira melhor do que as grandes economias da Europa”, frisou.

O líder do PSD também abordou as medidas do Governo para a habitação, esclarecendo que o teto máximo para as rendas moderadas é de 2.300 euros, um limite que permite benefícios fiscais à construção. “Não se trata de uma renda média, mas sim do limite para que sejam concedidos incentivos”, explicou.

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Por fim, Montenegro destacou o papel crucial dos autarcas na divulgação das medidas governamentais. “O sucesso do Governo depende da colaboração dos presidentes de junta e dos autarcas, que são fundamentais para levar estas decisões a quem mais precisa”, concluiu, expressando confiança na reeleição de Rui Sampaio em Góis.

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Fonte: ECO

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