A Lufthansa, o maior grupo aéreo da Europa, revelou esta segunda-feira que irá proceder ao corte de 4.000 postos de trabalho até 2030. Esta decisão, que representa a maior redução de pessoal desde o início da pandemia de Covid-19, visa reforçar a rentabilidade da companhia, com um foco particular na Alemanha.
De acordo com um comunicado emitido durante o dia do investidor, a Lufthansa esclareceu que a redução de postos de trabalho será realizada em colaboração com os parceiros sociais. A empresa sublinhou que a prioridade será dada a cargos administrativos, em detrimento das funções operacionais, uma estratégia que visa otimizar a estrutura organizacional.
Além deste anúncio, a Lufthansa também manifestou interesse na privatização da TAP. O grupo aéreo alemão afirmou que está a analisar “cuidadosamente” o caderno de encargos relacionado com a reprivatização da companhia portuguesa. A Lufthansa considera-se “o melhor parceiro” para a TAP e para Portugal, destacando a sua ligação histórica através da aliança Star Alliance e o investimento em novas instalações de manutenção perto do Porto.
A empresa aguarda com expectativa a entrada no processo de privatização, onde pretende avaliar os requisitos estabelecidos pelo Governo português e a viabilidade comercial de um eventual investimento na TAP. Este interesse da Lufthansa na privatização da TAP surge num contexto em que o grupo procura fortalecer a sua posição no mercado europeu, ao mesmo tempo que implementa medidas de contenção de custos, como o corte de postos de trabalho.
O futuro da TAP e a sua privatização são temas que geram grande expectativa, especialmente em tempos de incerteza económica. A decisão da Lufthansa de cortar 4.000 postos de trabalho poderá ter implicações significativas não só para a companhia, mas também para o setor da aviação em geral. Acompanhe as novidades sobre este tema e outros desenvolvimentos no setor aéreo.
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Fonte: ECO