Hoje, destacam-se várias notícias relevantes em Portugal, que abrangem temas de concorrência, defesa e o setor de eletrodomésticos. A Autoridade da Concorrência (AdC) e o Ministério da Defesa são protagonistas de algumas destas questões, que têm gerado debate na sociedade.
O presidente da AdC, Nuno Cunha Rodrigues, questionou se os bancos se sentem ofendidos com as perguntas feitas pela entidade. Esta consulta pública sobre o setor financeiro foi alvo de críticas severas por parte dos bancos, que consideram que as questões apresentadas têm conclusões predeterminadas. Rodrigues defendeu que o objetivo da AdC é apenas obter a perceção do mercado sobre preocupações que também existem em outros Estados-membros da União Europeia. Esta situação levanta questões sobre a transparência e a comunicação entre o setor financeiro e a entidade reguladora.
Em relação ao setor da defesa, o Ministério da Defesa revelou que uma auditoria identificou “atrasos excessivos” no licenciamento de cerca de 250 processos de empresas que competem por contratos. O ministro Nuno Melo criou uma task force composta por representantes dos três ramos das Forças Armadas para abordar esta questão. A agilidade no licenciamento é crucial para garantir a eficiência e a competitividade das empresas no setor.
No que diz respeito ao apoio à compra de eletrodomésticos, o novo programa E-Lar do Governo, que visa promover a eficiência energética, exclui as bombas de calor. Este tipo de tecnologia é considerado uma das soluções mais eficientes para o aquecimento de águas sanitárias. Mariana Ludovino, porta-voz da Deco Proteste, expressou preocupação com esta exclusão, uma vez que as bombas de calor são uma opção vantajosa em termos de fatura energética. A decisão do Governo levanta questões sobre a eficácia das políticas de incentivo à eficiência energética.
Além disso, o setor imobiliário está a reagir ao agravamento do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) para não residentes. Esta medida, que tem como objetivo aumentar a receita fiscal, foi mal recebida pelo setor, que teme um retrocesso no investimento estrangeiro em Portugal. Hugo Santos Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), alertou que esta decisão pode transmitir uma mensagem negativa sobre a recepção de investidores estrangeiros no país.
Por fim, o setor veterinário continua a crescer, com um volume de negócios anual de cerca de 327 milhões de euros. No entanto, enfrenta desafios significativos, como a emigração de médicos veterinários e a elevada carga fiscal sobre os serviços. Atualmente, apenas cerca de 6.900 dos 10.050 inscritos na Ordem dos Médicos Veterinários estão ativos, refletindo uma preocupação com a sustentabilidade do setor.
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Fonte: ECO