Novobanco foca em projetos sustentáveis, afirma Luís Ribeiro

A banca desempenha um papel crucial na proteção dos depósitos dos clientes e na promoção de projetos sustentáveis. Esta foi uma das mensagens centrais de Luís Ribeiro, administrador do novobanco, durante o painel “O Financiamento da Inovação: Da ideia ao Mercado”, realizado no Técnico Innovation Center, em parceria com o Jornal Económico. Ribeiro sublinhou que os bancos são fundamentais na dinamização de ecossistemas que favorecem o crescimento adequado dos negócios.

O administrador destacou que a sociedade enfrenta desafios significativos, como a transformação tecnológica e a mudança no comportamento dos consumidores. “Hoje, a posse não é tão relevante; o que importa é a utilização e o usufruto”, afirmou. Este conceito aplica-se não apenas ao setor bancário, mas a diversas áreas de atividade.

No debate sobre sustentabilidade e inovação, Luís Ribeiro enfatizou que não basta implementar práticas verdes de forma superficial. “Não adianta fazer projetos sustentáveis apenas por serem sustentáveis. A tecnologia está a criar novos modelos de negócio”, disse, citando o exemplo dos airpods da Apple, que oferecem tradução simultânea.

Ribeiro também abordou a competitividade entre continentes, apontando os desafios regulatórios que impactam a economia global. “A diferença de produtividade entre os EUA e a Europa está na tecnologia e na inovação. Ninguém deseja um mercado com regras pouco claras, mas a complexidade regulatória dificulta a transparência para os agentes económicos”, explicou.

O administrador elogiou a qualidade do tecido empresarial português, destacando setores como a cerâmica e a agricultura, que têm uma elevada adoção tecnológica. “Através dos bancos, existe uma capacidade evidente de apoio à inovação tecnológica”, acrescentou. Ribeiro reiterou que o novobanco financia apenas projetos que sejam verdadeiramente sustentáveis, com ênfase no setor imobiliário.

No que diz respeito à sustentabilidade dentro da instituição, Luís Ribeiro partilhou as iniciativas do novobanco. “Mudámos a nossa sede para o Tagus Park, onde adotámos tecnologia integrada. Utilizamos apenas energia verde, promovemos a eletrificação da nossa frota com 150 carregadores elétricos e renovámos as agências com materiais sustentáveis e nacionais. Eliminámos o papel e toda a comunicação do banco é digital”, afirmou. O administrador revelou que o objetivo de reduzir as emissões em 52% até 2030 já foi superado, alcançando uma redução de 58%.

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O Jornal Económico, em colaboração com o novobanco, organizou a terceira edição da Zona de Impacto, dedicada à inovação e à transição na indústria portuguesa. Após o sucesso das edições anteriores, que abordaram temas como “Pensar o ESG”, a Zona de Impacto regressa para explorar como a inovação e a tecnologia estão a transformar o setor industrial.

O evento reúne líderes empresariais, especialistas e académicos para discutir desafios e oportunidades, como a digitalização de processos e a integração de novas tecnologias. O objetivo é compreender como as empresas podem adaptar-se às mudanças do mercado e manter a competitividade num setor em constante evolução. Leia também: “A importância da inovação na banca moderna”.

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Fonte: Sapo

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