Ministro avisa que acabar com desconto fiscal nos combustíveis é impensável

O ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, reconheceu que Portugal se encontra em infração relativamente ao apoio ao Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP), introduzido em 2022. Durante a inauguração das novas instalações da Euronext no Porto, o governante alertou que a eliminação deste desconto fiscal nos combustíveis terá um impacto direto no preço final da gasolina.

Castro Almeida afirmou que o país já tem vindo a fazer ajustamentos para se alinhar com as exigências da Comissão Europeia. No entanto, sublinhou que “é impensável” acabar com o desconto do ISP de uma só vez. O ministro destacou que, apesar da pressão de Bruxelas para eliminar este apoio, o Governo português tem resistido a mudanças abruptas que possam onerar os cidadãos.

“Portugal tem vindo a ajustar-se”, disse o ministro, referindo que já foram implementadas algumas alterações que visam satisfazer as expectativas da Comissão Europeia. Contudo, a retirada do desconto fiscal nos combustíveis não é uma boa notícia, pois inevitavelmente irá refletir-se nos preços dos produtos petrolíferos.

A pressão da Comissão Europeia sobre Portugal intensificou-se, com uma carta enviada ao Governo a solicitar ações concretas para pôr fim a este apoio. Bruxelas argumenta que a manutenção do desconto não está em conformidade com as recomendações do Conselho Europeu e que a redução do ISP é vista como um subsídio aos combustíveis fósseis. A Comissão propõe que Portugal tome medidas para reduzir a dependência de combustíveis fósseis no setor dos transportes, incluindo a eliminação gradual dos subsídios.

O ministro da Economia reiterou que, embora ajustes sejam inevitáveis, estes devem ser feitos de forma gradual e em momentos em que os preços da gasolina estejam em queda. “Vamos ter que fazer ajustamentos, mas a nossa posição é que isso deve ser feito de forma a não penalizar os consumidores”, afirmou.

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A retirada do desconto fiscal nos combustíveis poderá resultar numa subida significativa dos preços, afetando diretamente os cidadãos e a economia. O Governo está atualmente em negociações com a Comissão Europeia para encontrar uma solução que minimize o impacto desta medida.

Leia também: O impacto das políticas fiscais nos preços dos combustíveis em Portugal.

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Fonte: ECO

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