Portugal investe em defesa antiaérea com foco em equipamentos

O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, anunciou que Portugal está a realizar investimentos significativos em sistemas de defesa antiaérea de baixa e média altitude. Este investimento faz parte do compromisso do Governo em alocar 2% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Defesa, uma meta que deverá ser cumprida ainda este ano.

Nuno Melo sublinhou que “não é uma preocupação, estamos a investir, e está precisamente no cronograma”. O ministro esclareceu que, apesar de não estarem a ser adquiridos sistemas Patriot devido a limitações orçamentais, o país está a direcionar recursos para equipamentos de defesa antiaérea que garantam a proteção do espaço aéreo nacional.

Durante uma cerimónia na Academia Militar em Lisboa, onde foram entregues espadas a novos oficiais do Exército, o ministro destacou que este investimento em defesa antiaérea é apenas uma parte de um plano mais abrangente. O Governo está a aumentar o orçamento para a Defesa e a implementar uma série de melhorias que não eram feitas há décadas.

Além dos investimentos em defesa antiaérea, Nuno Melo mencionou que estão a ser considerados também investimentos em satélites, navios e aeronaves. “Estamos a investir nos três ramos das Forças Armadas”, afirmou, reforçando a importância de modernizar as capacidades do país nesta área.

O ministro também fez referência a um apoio significativo da Comissão Europeia, que propôs a Portugal um pacote de seis mil milhões de euros em empréstimos para a defesa, no âmbito do programa Ação Securitária para a Europa (SAFE). Este financiamento pode ser crucial para a implementação dos planos de modernização das Forças Armadas, incluindo a defesa antiaérea.

Nuno Melo enfatizou que o primeiro passo do Governo foi o investimento no pessoal das Forças Armadas, especialmente em termos salariais, e que agora se segue um investimento em equipamentos militares, sempre de acordo com as capacidades financeiras do país.

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Com estas medidas, Portugal procura não apenas reforçar a sua capacidade de defesa, mas também assegurar que as suas Forças Armadas estejam preparadas para enfrentar os desafios modernos. A defesa antiaérea é, assim, uma prioridade na estratégia de segurança nacional.

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Fonte: ECO

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