As receitas provenientes dos impostos sobre tabaco e álcool estão previstas para aumentar significativamente em 2026, com um acréscimo de 80 milhões de euros, conforme revela a proposta do Orçamento do Estado apresentada recentemente no Parlamento. Este crescimento reflete uma tendência de aumento na arrecadação fiscal, que se torna cada vez mais relevante para a sustentabilidade das contas públicas.
O imposto sobre o consumo de tabaco, em particular, deverá gerar receitas superiores a 1.676 milhões de euros, o que representa um aumento de mais de 4% em comparação com anos anteriores. Este aumento é um reflexo não apenas do consumo, mas também das políticas fiscais que visam desincentivar o uso de produtos de tabaco.
Por outro lado, o Imposto sobre o Álcool (IABA) também apresenta um desempenho positivo, prevendo-se que arrecade cerca de 317 milhões de euros, o que corresponde a um aumento superior a 2%. Este crescimento nos impostos sobre tabaco e álcool é parte de uma estratégia mais ampla do governo para aumentar a receita fiscal através de impostos indiretos.
No total, os impostos indiretos deverão gerar um crescimento de 5% em 2026, alcançando um total de 37,5 mil milhões de euros. Já os impostos diretos, que incluem rendimentos e património, também estão projetados para crescer 4%, atingindo 29,4 mil milhões de euros. Com isso, a receita fiscal total do Estado deverá ultrapassar os 67 mil milhões de euros, marcando um aumento significativo em relação ao ano anterior.
Este panorama fiscal demonstra a importância dos impostos sobre tabaco e álcool na arrecadação do Estado, que continua a depender destes recursos para financiar serviços públicos essenciais. À medida que as receitas fiscais aumentam, é crucial que o governo mantenha uma gestão responsável e transparente dos fundos públicos.
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Fonte: Sapo





