Países do Mediterrâneo pedem ajuda humanitária para Gaza

Nove países da União Europeia (UE) com costa no Mediterrâneo solicitaram, em conferência de imprensa, a abertura das passagens fronteiriças para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza. O grupo, conhecido como MED9, enfatizou a urgência do “desbloqueio imediato de toda a ajuda humanitária para Gaza”, conforme declarado pelo primeiro-ministro esloveno, Robert Golob.

A reunião deste ano teve lugar em Portoroz, na Eslovénia, que atualmente ocupa a presidência rotativa do MED9. Golob sublinhou que “não há absolutamente nenhuma desculpa para que tal ajuda humanitária seja bloqueada” e pediu ao governo israelita que abra a passagem de Rafah e outros postos fronteiriços, permitindo assim que a ajuda humanitária chegue a Gaza.

Além disso, o MED9 manifestou a intenção de assegurar o acesso seguro da comunicação social à Faixa de Gaza. O encontro contou com a presença de representantes de Portugal, Espanha, França, Chipre, Grécia, Croácia, Itália, Malta e Eslovénia. Portugal foi representado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, que esteve acompanhado pelo rei Abdullah II da Jordânia e pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A situação em Gaza continua a ser tensa, com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a reunir-se com enviados norte-americanos, um dia após bombardeamentos que testaram a frágil trégua em vigor desde 10 de outubro. Golob destacou que o grupo MED9 pretende garantir que o cessar-fogo seja “totalmente respeitado”, incluindo a possibilidade de enviar observadores para o terreno.

Após os recentes bombardeamentos, que resultaram em dezenas de mortos, o vice-presidente norte-americano, J.D. Vance, comentou que “o cessar-fogo tem todas as hipóteses de proporcionar uma paz duradoura”. No entanto, reconheceu que a situação pode ter altos e baixos, sendo necessário monitorizar de perto os desenvolvimentos.

A Eslovénia, que reconheceu o Estado da Palestina em 2024, proibiu a entrada de Netanyahu no país devido a mandados de captura emitidos pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra. A situação em Gaza é crítica, com a ONU a considerar os números de vítimas como fidedignos. O cessar-fogo, que visa pôr fim a dois anos de conflito, foi acordado após negociações mediadas por várias potências internacionais.

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Fonte: Sapo

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