Expansão do metro de Lisboa pode ser afetada por incumprimento

A expansão da linha vermelha do metro de Lisboa, um projeto fundamental para a mobilidade sustentável da capital, pode estar em risco. De acordo com informações recentes, esta obra, que conta com apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), poderá ser “sacrificada” devido ao incumprimento de prazos. O Governo reconhece que existe um “desfasamento na execução” em relação às metas previamente estabelecidas, o que levanta preocupações sobre a continuidade do financiamento europeu.

A expansão do metro de Lisboa representa um investimento significativo, com um custo estimado em quase 322 milhões de euros, excluindo IVA. Este projeto é uma das maiores iniciativas do PRR na área da mobilidade, e a sua realização é vista como crucial para melhorar o transporte público na cidade. A entidade responsável pela gestão do PRR confirmou que está a avaliar a viabilidade de todos os projetos em curso, tendo em vista a revisão que já se encontra em andamento.

Além do metro, o Estado português deverá também poupar milhares de euros com as subvenções atribuídas às campanhas das últimas eleições autárquicas. Muitas das listas eleitas conseguiram um valor de subvenção pública superior às despesas que tinham previsto. Em Lisboa e no Porto, a poupança pode atingir cerca de 370 mil euros. Segundo a legislação vigente, as candidaturas que obtiveram pelo menos 2% dos votos ou elegeram um representante têm direito a subvenções pagas pela Assembleia da República, que este ano orçamentou 44 milhões de euros para este fim.

Por outro lado, a Solverde, que opera cinco casinos, está a registar um aumento das suas receitas, apesar de estar envolvida no caso Spinumviva, uma empresa familiar do primeiro-ministro. O casino de Espinho, o maior do grupo, viu as suas receitas crescerem 5,3%, totalizando 31,5 milhões de euros. O casino de Chaves teve um aumento de 8,6%, atingindo 7 milhões de euros, enquanto os três casinos do Algarve também apresentaram um crescimento de 2%, com receitas de 24,8 milhões de euros. Contudo, o setor de jogos em geral registou uma ligeira quebra de 0,2% nas receitas brutas, com o casino Estoril a ser o principal responsável por esta descida, perdendo quase 15% em comparação com o ano anterior.

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Fonte: ECO

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