Menos de metade dos executivos europeus está satisfeita com o salário

Um recente estudo da consultora de recursos humanos Page Executive revela que menos de metade dos executivos na Europa Continental está satisfeita com o seu pacote salarial. Apenas 48% dos inquiridos expressaram satisfação, um número inferior ao de 51% observado a nível global. Este estudo, intitulado “Tendências Salariais 2025”, baseia-se nas respostas de 4.500 executivos de diversas indústrias, incluindo 1.700 na Europa.

A insatisfação com a remuneração é um fator determinante para muitos executivos, com 75% a indicar que pretendem mudar de emprego nos próximos cinco anos devido a esta questão. Além disso, 61% dos inquiridos manifestaram vontade de procurar novas oportunidades, sendo que 88% revelaram frustração com as suas funções atuais. A Page Executive alerta para esta tendência preocupante, que pode dificultar a retenção de talentos nas organizações.

Anthony Thompson, CEO da Page Executive, destaca que as empresas enfrentam um desafio crítico na retenção de executivos de topo. “Os líderes estão à procura de oportunidades de desenvolvimento profissional e de carreira, enquanto o reconhecimento financeiro continua a ser um fator determinante”, afirma. Para as empresas se adaptarem a este cenário, é essencial que reavaliem a forma como envolvem, recompensam e motivam os seus executivos.

Em Portugal, a concorrência por líderes excecionais é intensa, conforme sublinha Pedro Borges Caroço, responsável pela Page Executive em Portugal. Ele salienta que as empresas precisam de adotar estratégias eficazes para atrair e reter os melhores talentos, especialmente num mercado cada vez mais competitivo.

O estudo também revela que a opção de trabalho híbrido tem um impacto positivo na satisfação dos executivos. Aqueles que podem trabalhar remotamente, pelo menos, dois dias por semana, mostram-se 25% mais satisfeitos em comparação com os que têm de estar presentes todos os dias. Atualmente, apenas 15% dos executivos europeus não têm acesso a acordos de trabalho híbrido, o que é inferior à média global de 25%.

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Além do salário, os executivos europeus valorizam outros benefícios, como o carro da empresa e o seguro de saúde. A Page Executive destaca que, no setor industrial em Portugal, um chief human resources officer pode auferir até 500 mil euros, dependendo do volume de negócios da empresa.

O estudo também analisa as tendências salariais em diferentes setores, revelando que as empresas estão à procura de líderes com competências específicas, como agilidade operacional e experiência em otimização de processos. À medida que a procura por talentos aumenta, as empresas devem oferecer pacotes de remuneração competitivos e flexíveis para se destacarem no mercado.

Leia também: O impacto da satisfação salarial na retenção de talentos.

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Fonte: ECO

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