Greve geral afeta cirurgias e consultas no SNS a 11 de dezembro

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, anunciou que a greve geral marcada para o dia 11 de dezembro irá afetar as cirurgias e consultas no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Apesar de serem decretados serviços mínimos, a adesão de médicos e enfermeiros poderá ter um impacto significativo nos serviços prestados.

Durante uma visita ao Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, a ministra confirmou que, face à adesão anunciada por dois sindicatos, a situação programada, como cirurgias e consultas, “ficam afetadas”. Ana Paula Martins destacou que, embora tenham sido assegurados os serviços mínimos em greves anteriores, a magnitude desta paralisação é preocupante.

“Os profissionais de saúde têm uma grande consciência cívica e, em situações críticas, como pandemias ou catástrofes, mostram-se sempre disponíveis. No entanto, numa greve com esta magnitude, as operações programadas não poderão ser mantidas”, afirmou a ministra.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) já anunciou a sua adesão à greve, um dia após a Federação Nacional dos Médicos (Fnam) ter aprovado uma moção de apoio à paralisação. Questionada sobre se este movimento pode indicar falhas na atratividade da profissão, Ana Paula Martins garantiu que o Governo está a trabalhar em conjunto com os sindicatos para melhorar as condições de trabalho.

“Estamos em fase final de negociações com várias categorias profissionais, incluindo enfermeiros e técnicos de saúde. O nosso compromisso é continuar a dialogar para responder aos desafios que enfrentamos em termos de recursos humanos”, sublinhou a ministra.

A greve geral foi anunciada pelo secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, após uma marcha nacional em Lisboa, onde milhares de trabalhadores protestaram contra as alterações propostas pelo Governo. A UGT também decidiu apoiar a greve, reforçando a convergência com a CGTP.

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Ana Paula Martins também comentou dados do Eurostat que indicam que Portugal é um dos países da União Europeia onde se demora mais a chegar a um hospital. A ministra enfatizou a importância da “integração e articulação de cuidados” para garantir que a saúde não seja comprometida, destacando a necessidade de aproximar os cidadãos dos hospitais através de cuidados de proximidade.

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Fonte: ECO

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