Ciber-risco lidera preocupações das empresas em Portugal

O ciber-risco continua a ser a principal preocupação das empresas em Portugal, de acordo com o “Global Risk Management Survey 2025” da AON. Este estudo revela que, pela primeira vez em quase duas décadas, a volatilidade geopolítica entrou no top 10 dos maiores riscos enfrentados pelas empresas. Além disso, cresce o receio de um abrandamento económico prolongado e a dificuldade em atrair e reter talento.

Carlos Freire, CEO da AON Portugal, destaca que “os riscos geopolíticos, tecnológicos e regulatórios estão cada vez mais interligados, com implicações profundas para a estratégia empresarial”. O aumento da volatilidade geopolítica reflete a crescente instabilidade global, que impacta as cadeias de abastecimento e o desempenho financeiro das organizações.

O estudo indica que o risco de um abrandamento económico, ou uma recuperação lenta, surge pela primeira vez no top 10 das preocupações das empresas nacionais. Este receio está diretamente relacionado com a capacidade das organizações de investir e inovar. Além disso, a dificuldade em captar e reter talento ocupa a 5ª posição, enquanto a escassez de mão-de-obra é identificada na 9ª posição.

A nível global, os ataques cibernéticos continuam a ser uma preocupação crescente, com um aumento significativo no número de incidentes de violação de dados. A interrupção de negócios e o abrandamento económico também figuram entre as principais preocupações das empresas, ocupando a 2ª e 3ª posições, respetivamente.

O estudo também antecipa os riscos que as empresas poderão enfrentar em 2028. Os ataques informáticos e as fugas de dados deverão continuar a liderar o ranking, seguidos pela volatilidade geopolítica e pelos riscos associados à inteligência artificial. As alterações legislativas e o abrandamento económico também devem integrar o top 5.

Com este aumento de preocupações, especialmente nas áreas tecnológicas e geopolíticas, as seguradoras e resseguradoras têm uma oportunidade de expandir as suas carteiras e desenvolver coberturas ajustadas aos novos perfis de risco das empresas. Carlos Freire conclui que “os novos cenários de eventos associados a conflitos e mudanças geopolíticas trouxeram desafios que mudaram o perfil de risco”. Num contexto de “volatilidade e disrupção constante”, os gestores precisam de “insights e análises robustas para tomar decisões informadas e proteger o crescimento futuro”.

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Fonte: ECO

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