Humberto Pedrosa e o seu filho, David Pedrosa, foram constituídos arguidos no âmbito da investigação à privatização da TAP, conforme avançou a CNN Portugal. Esta operação está a ser conduzida pela Polícia Judiciária (PJ) e envolve um inquérito dirigido pelo Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
De acordo com informações disponíveis no site do DCIAP, a operação resultou na constituição de quatro arguidos, incluindo duas pessoas singulares e duas coletivas. As buscas realizadas hoje abrangeram 25 locais, entre os quais se incluem empresas como a TAP, o Grupo Barraqueiro e a Parpública, além de sociedades de advogados e de revisores oficiais de contas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu que não estão previstas detenções neste momento.
Este inquérito à privatização da TAP foi aberto em fevereiro de 2023, após uma participação feita por Fernando Medina e Pedro Nuno Santos, que na altura eram ministros das Finanças e das Infraestruturas e Habitação, respetivamente. Em setembro do ano passado, a PGR já havia confirmado a receção de um relatório da Inspeção-Geral das Finanças sobre a privatização da TAP, que ocorreu em 2015, e que foi enviado para o DCIAP.
A privatização da TAP continua a ser um tema controverso, com várias questões levantadas sobre o processo e as implicações para a companhia aérea e para o Estado. A investigação atual visa esclarecer eventuais irregularidades que possam ter ocorrido durante a venda da empresa.
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A situação de Humberto Pedrosa e do seu filho levanta questões sobre a transparência e a legalidade dos processos de privatização em Portugal, especialmente em setores estratégicos como a aviação. A sociedade civil e os analistas económicos estarão atentos ao desenrolar deste caso, que poderá ter repercussões significativas no futuro da TAP e na confiança dos investidores.
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Fonte: Sapo
