A bolsa de Lisboa fechou a primeira sessão da semana com uma ligeira desvalorização de 0,04%, terminando o dia nos 8.107,17 pontos. Este movimento reflete um ambiente de incerteza nos mercados, onde várias cotadas contribuíram para a pressão negativa.
Entre as empresas que mais impactaram o índice, destacam-se a Mota-Engil e a Corticeira Amorim, que registaram quedas de 2,23% e 1,63%, respetivamente. Além destas, outras cotadas também se encontraram em terreno negativo, como a Semapa (-0,95%), a EDP (-0,73%) e a Altri (-0,66%). O BCP e a The Navigator também não escaparam à tendência, com desvalorizações de 0,63% e 0,53%, respetivamente.
Por outro lado, algumas empresas conseguiram evitar perdas mais acentuadas no índice de referência nacional. A Sonae destacou-se com um aumento de 2,97%, seguida pelos CTT (+0,71%) e pela Jerónimo Martins (+0,53%). A Ibersol e a Galp também apresentaram variações positivas, embora mais modestas, com subidas de 0,50% e 0,03%.
A análise do desempenho da bolsa de Lisboa não se limita ao mercado nacional. Olhando para os restantes mercados europeus, a tendência também foi negativa na maioria dos índices. O índice IBEX da bolsa espanhola foi uma exceção, terminando a sessão com uma leve subida de 0,11%. Em contraste, o DAX alemão encerrou a negociação a cair 1,00%, enquanto o CAC francês recuou 0,32%.
Este cenário de perdas generalizadas nos mercados pode refletir uma série de fatores, incluindo a incerteza económica e as preocupações sobre a inflação. A bolsa de Lisboa, como parte deste contexto, continua a ser monitorizada por investidores que buscam oportunidades em meio a um ambiente volátil.
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Fonte: Sapo
