Mercados encerram novembro com ganhos, exceto em Portugal

A última semana de novembro foi marcada por uma pausa nos mercados norte-americanos, que encerraram as suas atividades na quinta-feira devido ao feriado de Ações de Graças e fecharam mais cedo na sexta-feira em virtude da Black Friday. Apesar destas interrupções, a maioria dos índices conseguiu despedir-se do mês com ganhos nos mercados. No entanto, o índice português foi uma exceção, terminando a última sessão de novembro com uma ligeira queda de 0,14%, fixando-se nos 8.110,74 pontos.

Dezembro traz consigo o fim do programa de quantitative tightening (QT) da Reserva Federal dos Estados Unidos, que estava a reduzir o seu balanço em 40.000 milhões de dólares por mês. Os analistas do Bankinter acreditam que esta mudança poderá ter um impacto positivo na liquidez do mercado. Os investidores continuam a mostrar otimismo em relação a um possível corte de 25 pontos-base nas taxas de juro na próxima reunião da Fed, agendada para 10 de dezembro.

Durante a última semana de novembro, foram divulgados dados económicos importantes dos Estados Unidos. O relatório sobre o emprego revelou uma perda média de 13.500 postos de trabalho no setor privado nas quatro semanas até 8 de novembro, um aumento significativo em comparação com a queda de 2.500 postos na semana anterior. Por outro lado, os pedidos de subsídio de desemprego diminuíram em seis mil, o que pode ser um sinal de resiliência no mercado de trabalho.

Esta semana, o PMI de serviços do ISM será apresentado, um indicador crucial para a economia dos EUA, uma vez que o setor de serviços representa cerca de 70% a 75% do PIB. Apesar do otimismo em torno de um possível corte nas taxas de juro, os investidores estão a prever uma nova desvalorização do dólar. Após três dias consecutivos de perdas, o Índice do Dólar começou a recuperar na quinta-feira, embora ainda se mantenha ligeiramente abaixo da marca dos 100 pontos. Esta recuperação foi impulsionada pela divulgação dos pedidos de subsídio de desemprego, que ficaram abaixo das expectativas.

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Ricardo Evangelista, CEO da ActivTrades Europa, sublinha que, apesar da melhoria, a tendência para o dólar continua a ser descendente. Os investidores estão a aumentar as suas apostas num corte das taxas de juro pela Reserva Federal em dezembro e esperam pelo menos mais três reduções ao longo de 2026.

Na sexta-feira, as negociações de futuros e opções da Chicago Mercantile Exchange (CME) foram interrompidas devido a um problema técnico que afetou os centros de dados do grupo. Esta situação teve um impacto imediato nos preços do petróleo, ouro, índices e obrigações do Tesouro americano, que ficaram congelados durante horas, impossibilitando a execução de ordens em produtos que funcionam como referências globais.

Leia também: O que esperar dos mercados em dezembro.

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Fonte: Sapo

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